Desenvolvimento de um programa mediado por tecnologias digitais para a formação de professores sobre o transtorno do espectro do autismo

possibilidades da informação digital

Autores

  • Danilo de Assis Pereira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde https://orcid.org/0000-0002-1148-2610
  • Paola Matiko Martins Okuda Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
  • Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Mario Luis Ribeiro Cesaretti Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Maria Helena Senger Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2024v26a11

Palavras-chave:

Educação a distância, Transtorno do Espectro do Autismo, Tecnologia, Formação de professores, Inclusão Social

Resumo

Objetivo: a educação continuada focada na inclusão de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) pode contribuir para uma melhor implementação de práticas educacionais, e o uso de tecnologias on-line é uma alternativa para aumentar o número de profissionais especializados. Método: este estudo desenvolve um programa de formação à distância para professores (PFDP) baseado na identificação prévia dos requisitos essenciais para a capacitação de profissionais da educação que cuidam de crianças com TEA por meio de ambientes de aprendizagem digital colaborativos, que são utilizados para facilitar técnicas de aprendizagem, estratégias e recursos, com o objetivo de fomentar a inovação; testa e discute a viabilidade do programa. Resultados: um total de 187 profissionais da educação de um município no Brasil participaram deste estudo e responderam a um questionário estruturado para coletar informações sobre práticas, atitudes e conhecimentos. Os dados foram analisados quantitativamente para caracterizar a amostra, e as respostas foram analisadas qualitativamente usando o software de assistência à codificação Nvivo e codificação manual; conceitos-chave foram isolados, temas desenvolvidos e citações foram identificadas dentro das transcrições de entrevistas que facilitam a ilustração da análise de dados. A saturação de dados foi alcançada por meio de entrevistas para identificar temas para o currículo do curso. Conclusão: a partir dos resultados e com base em metodologias de aprendizagem ativa para abordar problemas do mundo real e promover soluções práticas e colaborativas para desafios diários com suporte teórico, o DTTP foi projetado, e sua aplicação conduzida e avaliada.

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Biografia do Autor

Paola Matiko Martins Okuda, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Terapeuta Ocupacional Pediátrica com experiência em pesquisa em desenvolvimento infantil, psiquiatria infantil, transtornos do neurodesenvolvimento e educação. Atualmente sou pesquisadora de pós-doutorado no Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Professora associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Livre docente em Educação e tecnologias (PUC-SP, 2019), Doutora em Educação (Currículo) pela PUC-SP (2000) com mestrado em Educação (Currículo) pela PUC-SP (1996), graduação em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1973). Membro do Comitê Assessor da área de Educação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, 2014 a julho, 2017), pesquisador produtividade PQ 1D do CNPq, consultor/parecerista ad hoc do CNPq, CAPES, FAPESP, líder do grupo de pesquisa Formação de educadores com suporte em meio digital, certificado em 2003. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da PUC-SP (2009-2013). Tem experiência em Educação e Tecnologias, com pesquisas e publicações sobre currículo e tecnologias, educação a distância, tecnologias e formação de professores, web currículo, cultura digital e educação, narrativa digital.

Maria Helena Senger, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Médica com graduação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, campus Sorocaba (1981), residência médica em Clinica Médica (RQE48802) e em Endocrinologia (RQE46016) na PUC/SP, campus Sorocaba, mestrado (1991) e doutorado (1996) em Endocrinologia Clínica, ambos pela Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp em 2016, na área de concentração em Ensino na Saúde. É professora titular do Departamento de Clínica, área de Endocrinologia, PUC/SP. Experiência e atuação nos seguintes temas: hormônio do crescimento, síndrome de Turner, síndrome metabólica, diabetes mellitus, educação médica e nas profissões da saúde. 

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Publicado

2024-07-24

Como Citar

1.
Pereira D de A, Okuda PMM, Almeida MEB de, Cesaretti MLR, Senger MH. Desenvolvimento de um programa mediado por tecnologias digitais para a formação de professores sobre o transtorno do espectro do autismo: possibilidades da informação digital. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 24º de julho de 2024 [citado 21º de dezembro de 2024];26(Fluxo contínuo):e65838. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/65838

Edição

Seção

Artigo Original