Marca empregadora e equidade de gênero: uma relação necessária

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/recape.v14i2.56772

Palavras-chave:

Marca empregadora, Equidade de gênero, Atratividade do empregador

Resumo

As mudanças associados a pandemia de COVID-19 aprofundaram diferenças nas relações de gênero (Estrela, 2020), tornando ainda mais necessário refletir sobre o tema. Neste artigo busca-se compreender a percepção de profissionais de RH sobre a relação entre marca empregadora e equidade de gênero. Foi realizada uma pesquisa qualitativa básica. Os resultados apontam que a marca empregadora pode se relacionar com a promoção da equidade de gênero, a partir de atributos que auxiliem ou facilitem a gestão dos papéis femininos, como a flexibilidade de horários e criação de oportunidades de carreira. Frente aos achados, são desenvolvidas recomendações práticas e de pesquisa.

Referências

Ambler, T. & Barrow, S. (1996). The employer brand. Journal of Brand Management, 4, 185-206.

Acker, J. (2020). Inequality Regimes: Gender, Class, and Race in Organizations. Gender and Society. v. 20(4), p. 441-464, ago. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0891243206289499. Acesso em: 01 nov.

Alniaçik, E. & Alniaçik, Ü. (2012) Identifying Dimensions of Attractiveness in Employer Branding: Effects of Age, Gender, and Current Employment Status. Procedia - Social and Behavioral Sciences. V. 58, p. 1336-1343.

Aransami, C.N & Krisnha, A. (2019). Employer branding: perceived organisational support and employee retention – the mediating role of organisational commitment. Industrial and Commercial Training. VOL 51, Nº3. 174-183.

Backhaus, K. & Tikoo, S. (2004). Conceptualizing and researching employer branding. Career Development International, 9, 501-517.

Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo, 3ª reimpressão da 1º edição. São Paulo: edições 70.

Barney. J. (1991). Firm Resources and Sustained Compettive advsantage. Journal of Management. 17(1). 99-120.

Berthon, P.; Ewing, M. & HAH, L.L. (2005) Captivating company: dimensions of attractiveness in employer branding. International Journal of Advertising: The Review of Marketing Communications. 24,2. 151-172.

Biswas, M.K & Suar, D. (2004). Antecedents and Consequences of Employer Branding. Journal of Business Ethics. 136(1). 57-72.

Cavazotte, F. et Al. (2015). Cultura de aprendizagem contínua, atitudes e desempenho no trabalho: uma comparação entre empresas do setor público e privado. Revista da Administração Pública - RAP – RJ, 49(6), 1555-1578.

Costa, J. S. M. (2007). Determinantes da participação feminina no mercado de trabalho brasileiro. 2007. XX f. Dissertação (Mestrado em Economia), Universidade de Brasília, Brasília (DF).

De Stobbeleir, K.E.M et Al. (2018). The inside effects of a strong external employer brand_ how external perceptions can influence organizational absenteeeism rates. The International Journal of Human Resource Management. Vol 29 nº 13. 2106-2136.

Edwards, M. (2010). An integrative review of employer branding and OB theory. Personnel Review. V. 39 (1). 5-23.

Edwards, M. R. & Kelan, E. K. (2011). Employer branding and diversity: foes or friends?. In: Branded lives. Edward Elgar Publishing.

ESTRELA, F. et al. (2020). Pandemia da Covid 19: refletindo as vulnerabilidades a luz do gênero, raça e classe. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 3431-3436.

Fonseca, M. & Sutto, G. (2021, 4 de fevereiro). Participação das mulheres no mercado de trabalho é a menor em 30 anos – e a pandemia é parte do problema. https://www.infomoney.com.br/carreira/participacao-das-mulheres-no-mercado-de-trabalho-e-a-menor-em-30-anos-e-a-pandemia-e-parte-do-problema/. InfoMoney.

Feng, Z. & Savani, K. (2020). Covid-19 created a gender gap in perceived work productivity and job satisfaction: implications for dual-career parents working from home. Gender in Management: An International Journal.

Jacques-Aviñó, C. et al. (2020). Gender-based approach on the social impact and mental health in Spain during COVID-19 lockdown: a cross-sectional study. BMJ open, v. 10, n. 11, p. e044617.

Lievens, F. (2007). Employer branding in the Belgian army: The importance of instrumental and symbolic beliefs for potential applicants, actual applicants, and military employees. Human Resource Management. V. 46 (1). 51-69.

Lievens, F. & Highhouse, S. (2003). The Relation of instrumental and Symbolic Attributes to a Company’s Attractiveness as an Employer. Personnel Psychology.

Lundkvist, H. (2011). Employer Brand Opens up for a Gender Process Model. Nordic Journal of Working Life Studies, v. 1(2), p. 99-115.

Lundkvist, H. (2015). Gender Aware Employer Branding: How to Became Autenthic, Unique and Attractive. International Journal of Bussiness and Management, 10(11), 62-73.

Matuska, E.; Sałek-Imińska, Agnieszka. (2014). Diversity Management as Employer Branding Strategy–Theory and Practice. Human Resources Management & Ergonomics, v. 8, n. 2, p. 72-87.

Mercer. (2020). When Women Thrive 2020 Global Report: Let’s get real about equality.

Merriam, S. B. (2009). Qualitative research: a guide to design and implementation. San Francisco: John Wiley & Sons.

Pawar, A. (2016). Employee Value Proposition: A Collaborative Methodology for Strengthening Employer Brand Strategy. Journal of Resources Development and Management. Vol. 16. 56-62.

Pawar, A. & Charak, K.S. (2015). Employee value proposition leading to employer brand: the indian organizations outlook. International Journal of Management Research & Review. vol. 5, nº 12. 1195-1023.

Pinto, E. L. & Midlej, S. (2012). Programa Pró-Equidade de Gênero: uma discussão sobre relações entre homens e mulheres na Caixa Econômica Federal. Revista de Administração Pública, 46 (6), 1529-1550.

Prosbt, R. E. (2003). A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho, 2003. Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Instituto Catarinense de Pós-Graduação – ICPG.

Pires, F.M. et al. (2010). Gênero e as práticas de gestão nas melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 3(1), 81-94.

Rampl, L.V & Kenning, P. (2014). Employer brand trust and affect: linking brand personality to employer brand attractiveness. European Journal of Marketing. Vol 48, nº 1,2. 218- 236.

Richardson, R. J. et al. (2012). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3rd ed. São Paulo: Atlas.

Santiago, J. (2019). The relationship between brand attractiveness and the intent to apply for a job A millennials’ perspective. European Journal of Management and Business Economics. Vol. 28, nº 2.142-157.

Selberherr, J. (2015). Sustainable life cycle offers through Cooperation, Smart and Sustainable Built Environment, Vol. 4 No. 1, pp. 4-24.

Tanwar, K. & Prasad, A. (2016). The effect of employer brand dimensions on job satisfaction: gender as a moderator. Management Decision. V. 54, n 4, p. 854-886.

Theurer, C.P et al. (2018). Employer Branding: A Brand Equity-based Literature Review and Research Agenda. International Journal of Management Reviews. Vol. 20. 155- 179.

Vieira, A.; Amaral, G. A. (2009). A Mulher e a Tripla Jornada de Trabalho: a Arte de Ser Beija Flor. Anais do XXXIII Encontro da ANPAD, São Paulo,

Wells, C.; Malik, R. F. & Edmondson, V. (2021). The Influence of Diversity Climate on Employer Branding: 2020 and Beyond. IUP Journal of Brand Management, v. 18, n. 1,

Wiersma, U. (2020). Gender differences in job attribute preferences: Work—home role conflict and job level as mediating variables. Journal of Occupational Psychology, v. 63, p. 231-243, ago. 1990. Disponível em: 10.1111/j.2044-8325.1990.tb00524.x.Acesso em: 30 out.

Yin, R. K. (2001). Estudo de Caso: planejamento e métodos. 2ed.Porto Alegre: Bookman.

Downloads

Publicado

2024-05-01

Edição

v. 14 n. 2 (2024): maio/agosto

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2024 Revista de Carreiras e Pessoas

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista.
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s).
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es).
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.

• Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).