Trajetória de carreira: uma análise de profissionais com pós-graduação stricto sensu no âmbito da indústria farmacêutica nacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/recape.v12i3.53331

Palavras-chave:

Pós-graduação stricto sensu, Indústria farmacêutica, Trajetória de carreira

Resumo

O objetivo deste trabalho é avaliar a trajetória de carreira de profissionais com nível de formação pós-graduação stricto sensu e com vínculo empregatício na indústria farmacêutica. A pesquisa adotou uma orientação qualitativa, baseada na técnica de análise de conteúdo, sendo os dados obtidos via preenchimento de questionários eletrônicos. Como resultado, foi observada uma tendência de mudança na visão sobre profissionais com titulação nível de pós-graduação stricto sensu, valorizando e incentivando sua formação continuada. Constatou-se que a busca pela pós-graduação é motivada majoritariamente por uma decisão individual, e não de uma decisão conjunta entre discente, organização de ensino e iniciativa privada.

Referências

Botelho, A. J. J. & Bueno, J. A. P. (2008). Financiando as relações entre a universidade e a América Latina: um apoio às universidades ou um estímulo à inovação?. In: S. Schwartzman (Org.). Universidades e desenvolvimento na América Latina: experiências exitosas de centros de pesquisas (pp. 96-132). Rio de Janeiro: Biblioteca Virtual de Ciências Humanas do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.

Braga, M. M. (2002). Mestres e doutores em bioquímica. In: J. Velloso (Org.). A Pós-Graduação no Brasil: Formação e Trabalho de Mestres e Doutores no País. (pp. 125-176). Brasília: Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Vol. I – 452.

Brasil (1965). Câmara de Educação Superior do Conselho Federal de Educação (CES-CFE). Parecer nº 977, de 03 de dezembro de 1965. Marco conceitual e regulatório da pós-graduação brasileira.

Brasil (2010). Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES). Plano nacional de pós-graduação [PNPG] 2011-2020. Brasília: CAPES, v.1.

Brasil (2018) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES). Portaria nº 182, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre processos avaliativos das propostas de cursos novos e dos programas de pós-graduação stricto sensu em funcionamento. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 11.

Brasil. (2019). Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES). Portaria nº 60, de 20 de março de 2019. Dispõe sobre o mestrado e doutorado profissionais, no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 26.

Brasil. (1999). Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES). Portaria nº 80, de 16 de dezembro de 1998. Dispõe sobre o reconhecimento dos mestrados profissionais e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 14.

Brasil. (2017). Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES). Relatório Técnico da DAV. Egressos da Pós-Graduação: Áreas Estratégicas. Brasília: CAPES.

Brasil. (2018). Ministério da Educação (MEC). Portaria nº 321, de 5 de abril de 2018, Dispõe sobre a avaliação da pós-graduação stricto sensu. Revoga as Portarias MEC Nº 2.264, de 19 de dezembro de 1997 e Portaria MEC Nº 1418, de 23 de dezembro de 1998, Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 113.

Bujdoso, Y. L. V., & Cohn, A. (2008). Universidade como coping para lidar com o trabalho na assistência do mestrando enfermeiro. Revista de Saúde Pública, 42, 273-278.

Carvalho, E. F.de. (2007). Cenários possíveis, experiências e desafios do mestrado profissional na saúde coletiva. Cadernos de Saúde Pública, 23(7), 1735-1736.

Carvalho, I. M. M. de. (2002). Motivações para a realização do mestrado. In: J. Velloso (Org.). A Pós-Graduação no Brasil: Formação e Trabalho de Mestres e Doutores no País. (pp. 393-398). Brasília: Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Vol. I – 452.

Clarivate Analytics (2017). Research in Brazil. A report for CAPES (2017). Recuperado em 30 de maio, 2020, de http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-ult-992337666.pdf

Faro, A. (2013). Estresse e estressores na pós-graduação: estudo com mestrandos e doutorandos no Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29(1), 51-60.

Gil, A. C. (2008). Método e Técnicas de Pesquisa Social (6a ed). São Paulo: Atlas.

Holley, K. A. & Caldwell, M. L. (2012). The challenges of designing and implementing a doctoral student mentoring program. Innovative Higher Education, 37, 243-253

Hortale, V. A., Leal, M. do C., Moreira, C. O. F., & Aguiar, A. C. de. (2010). Características e limites do mestrado profissional na área da Saúde: estudo com egressos da Fundação Oswaldo Cruz. Ciência & Saúde Coletiva, 15(4), 2051-2058.

Hyun, J. K., Quinn, B. C. , Madon, T. & Lustig, Steve. (2006). Graduate student mental health: needs assessment and utilization of counseling services, Journal of College Student Development, 47(3), 247-266.

Krauss, S. E. & Ismail, I. A. (2010). Ph.D. students’ experiences of thesis supervision in Malaysia: managing relationships in the midst of institutional change, The Qualitative Report, 15 (4), 802-822.

Machado, E. (2010, novembro 30). Prós e contras do Tratado de Bolonha, Observatório da Imprensa, Campinas, ano 20, n. 1104. Recuperado em 30 de maio, 2020, de http://www.observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/pros-e-contras-do-tratado-de-bolonha/.

Malagris, L. E. N., Suassuna, A. T. R., Bezerra, D. V., Hirata, H. P., Monteiro, J. L.F. Silva. L.R. da, Lopes, M. da C. M. & Santos, Tama Souza. (2009). Níveis de estresse e características sociobiográficas de alunos de pós-graduação. Psicologia em Revista, 15(2), 184-203.

Mintzberg, H. (2014). Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Tradução de Francisco Araújo da Costa. Revisão técnica de Roberto Fachin. Porto Alegre: Bookman.

Noy, S., Ray, R. (2012). Graduate students’ perceptions of their advisors: Is there systematic disadvantage in mentorship?, The Journal of Higher Education, 83 (6), 876-914.

QS Top Universities, 2021. (2020). Top Universities, 2021. Recuperado em 11 de junho, 2020, de https://www.topuniversities.com/university-rankings/world-university-rankings/2021.

Sales, E. C. da S. S., Rosim, D.; Ferreira, V. da R. S. & Costa, S. H. B. (2019). O programa de apoio a planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI): uma análise de seu processo de avaliação. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 24(3), 658-679.

Santos, A. F., Alves Júnior, A. (2007). Estresse e estratégias de enfrentamento em mestrandos de ciências da saúde. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(1), 104-113.

Santos, A. S. dos, Perrone, C. M., Dias, A. C. G. (2015). Adaptação à pós-graduação stricto sensu: uma revisão sistemática de literatura, Psico-USF, 20 (1), 141-152.

Savickas, M. L. & Porfeli, E.J. (2012). Career Adapt-Abilities Scale: Construction, reliability, and measurement equivalence across 13 countries, Journal of Vocational Behavior, 80 (3), 661-673.

Savickas, M. L. (2005). The theory and practice of career construction. In: S. D. Brown & R. W. Lent (Eds.). Career Development and Counseling: Putting Theory and Research to Work (pp. 42-70). Hoboken: Wiley.

Schwartz-Mette, R. A. (2009). Challenges in addressing graduate student impairment in academic professional psychology programs. Ethics & Behavior, 19(2), 91-102.

Silva, A. H., Fossá, M. I. T. (2015). Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualit@s Revista Eletrônica, 17(1).

Timoteo, M. E. (2011). Acompanhamento de egressos e avaliação de cursos de pós-graduação stricto sensu: uma proposta para mestrados profissionais. Dissertação (Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro.

Velho, L. (2005 27 de junho a 10 de julho). Evasão na pós brasileira: Uma crise em formação?, Jornal da Universidade Estadual de Campinas, p. 02. Recuperado em 13 março, 2021, de https://www.unicamp.br/unicamp_hoje/jornalPDF/ju293pg02.pdf.

Velloso, J. Contextos e Objetivos. (2002). In: J. Velloso (Org.). A Pós-Graduação no Brasil: Formação e Trabalho de Mestres e Doutores no País. (pp. 38-60). Brasília: Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Vol. I – 452

Velloso, J. (2004). Mestres e doutores no país: destinos profissionais e políticas de pós-graduação. Cadernos de Pesquisa, 34(123), 583-611.

YIN, Robert K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso.

Publicado

2022-09-01