Processos Seletivos para Cursinhos Populares: Experiência do CARDUME diante à pandemia
DOI:
https://doi.org/10.23925/2764-8389.2022v2i1p93-116Palavras-chave:
Educação, Cursinhos populares, Processo seletivo, COVID-19Resumo
O termo equidade social significa reconhecer a existência de graus diferentes de vulnerabilidade e necessidade, de modo a tratar as condições desiguais na medida de sua desigualdade. Contudo, perseguir a equidade social e ao mesmo tempo selecionar educandos mantém-se como uma tarefa simultaneamente ingrata e necessária para a maior parte dos cursinhos populares, dadas suas capacidades limitadas de atendimento. Este artigo apresenta reflexões sobre a seleção de educandos realizada pelo Cursinho Popular Cardume em dois momentos distintos: a primeira realizada anteriormente à pandemia de COVID-19, no ano de 2020, e a segunda realizada durante esse período de crise sanitária, em 2021. Pautou-se por pesquisa bibliográfica e documental com análise quantitativa e qualitativa. Como resultado, entendeu-se que a pandemia influenciou no reordenamento dos instrumentos de seleção do citado cursinho popular neste território frente a conjuntura emergencial posta, consolidando uma bagagem técnica e histórica do espaço para assegurar a continuidade da oferta do curso pré-vestibular para o público-alvo que, em consequência, viabilizou mudanças no perfil das/dos candidatos.
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