De la reproducción de imágenes a las fisuras algorítmicas

Sesgos, desviaciones y otros campos de posibles

Autores/as

Palabras clave:

Inteligencia artificial, Cibernética, Exposiciones inmersivas, Arte Contemporaneo

Resumen

El uso de la Inteligencia Artificial ha crecido considerablemente en varios ámbitos. Sin embargo, este tipo de tecnología no es neutral y puede potenciar sesgos ya presentes en las bases de datos o señalar correlaciones donde sólo hay coincidencias, ya que engendra un modo específico de conocimiento basado en la identificación de patrones y la probabilidad estadística. En este escenario, abusos de diversa índole han sido recurrentes en su uso, al igual que los esfuerzos por denunciarlos. Ante esto, ¿sería posible buscar otras formas de relación con la tecnología a partir del estudio de las prácticas artísticas contemporáneas? ¿Una relación que no pretende cerrar el mundo sobre sí misma, buscando encerrar sus multiplicidades en un juego de correlaciones y probabilidades, sino expandirlo? Este trabajo busca analizar algunas formas en que el arte contemporáneo ha hecho uso de las tecnologías de Inteligencia Artificial, observando cómo diferentes modos de operación se relacionan para resaltar, cuestionar o producir realidades.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Cortez Salviano, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-UNICAMP). Tem mestrado em Divulgação Científica e Cultural (UNICAMP), graduação em Jornalismo (Faculdade Cásper Líbero) e pós-graduação Lato Sensu em Globalização e Cultura (FESP-SP). Lattes: http://lattes.cnpq.br/5036958400141659.

Citas

AGÜERA Y ARCAS, Blaise. Art in the age of machine intelligence. In.: VICKERS, Ben; ALLADO-MCDOWELL, K. (Orgs.). Atlas of Anomalous AI. Ignota, 2020, p. 112-120.

BAUDRILLARD, Jean. O efeito Beaubourg. In: Simulacros e simulação. Tradução de Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio d’Água, 1991.

BEIGUELMAN, Giselle. Botannica Tirannica: da genealogia do preconceito às possibilidades de um ecossistema errante. Revista ClimaCom – Políticas vegetais [Online], Campinas, ano 9, n. 23, dez. 2022. Disponível em: <http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/botannica-tirannica>. Acesso em: 15 jun. 2023.

CRAWFORD, Kate; PAGLEN, Trevor. Excavating AI: The Politics of Images in Machine Learning Training Sets. In. Stages, Liverpool, v. 9, March 2021. Disponível em: <https://www.biennial.com/journal/issue-9/excavating-ai-the-politics-of-images-in-machine-learning-training-sets>. Acesso em: 15 set. 2021.

DELEUZE, Gilles. Post-Scriptum sobre as sociedades de controle. In. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 1992.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, n. 5, p. 7-41, 1995. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773>. Acesso em: 18 dez. 2022.

INGOLD, Tim. Repensando o animado, reanimando o pensamento. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 10-25, jul./dez. 2013.

PASQUINELLI, Matteo; JOLER, Vladan. O Manifesto Nooscópio: Inteligência Artificial como Instrumento de Extrativismo do Conhecimento. Trad. Leandro Módolo e Thais Pimentel. KIM research group (Karlsruhe University of Arts and Design) e Share Lab (Novi Sad), 1 de Maio de 2020. Disponível em: <https://lavits.org/o-manifesto-nooscopio-inteligencia-artificial-como-instrumento-de-extrativismo-do-conhecimento/>. Acesso em: 18 dez. 2022.

PELBART, Peter Pál. O Avesso do Niilismo: Cartografias do esgotamento. São Paulo: N-1, 2013.

ROUVROY, Antoinette; BERNS, Thomas. Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação? In.: Revista ECO Pós, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 36-56, 2015.

SANTOS, Laymert Garcia dos. A informação após a virada cibernética. In. SANTOS, Laymert Garcia dos; KUCINSKI, Bernardo; KEHL, Maria Rita; PINHEIRO, Walter. In: Revolução tecnológica, internet e socialismo. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.

_______________. Tecno-estética: repensando as relações entre arte e tecnologia. 18 mar. 2016. Disponível em: <https://www.laymert.com.br/tecno-estetica-repensando-as-relacoes-entre-arte-e-tecnologia/>. Acesso em: 15 jun. 2023.

ZUBOFF, Shoshana. Big Other: Capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação. Tradução de Antonio Holzmeister Oswaldo Cruz e Bruno Cardoso. In.: BRUNO, Fernanda; CARDOSO, Bruno; KANASHIRO, Marta; GUILHON, Luciana; MELGAÇO, Lucas (Orgs.). Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo, p. 17-68, 2018.

Publicado

2023-10-16