A questão do livre-arbítrio em John R. Searle: uma contraposição do naturalismo biológico ao fisicalismo e ao funcionalismo

Autores

  • Everaldo Cescon Universidade de Caxias do Sul
  • Daniel Pires Nunes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolgia - Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Livre-arbítrio, Searle, Computacionalismo, Fisicalismo.

Resumo

Este artigo compara as teses do fisicalismo e do funcionalismo – sobretudo o computacionalista – com o naturalismo biológico de John Searle quanto à possibilidade do livre-arbítrio. Em tal contraposição, cada corrente é decomposta em seus enunciados para que os mesmos possam ser analisados criticamente. Defende-se que o naturalismo biológico searleano consegue esclarecer mais do que as outras duas correntes filosóficas como pode a ação livre ter a origem da sua motivação no que é externo ao estado mental que a faz ser realizada. Enfim, mesmo que a questão do livre-arbítrio ainda fique em aberto, verifica-se que o livre-arbítrio não encontra espaço no cenário apresentado pelas correntes do fisicalismo e do funcionalismo.

Biografia do Autor

Everaldo Cescon, Universidade de Caxias do Sul

Pós-doutor em filosofia. Doutor em teologia. Professor do PPGFil - Mestrado em Ética - Universidade de Caxias do Sul

Daniel Pires Nunes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolgia - Rio Grande do Sul

Mestre em Filosofia. Professor no IFRS, Erexim.

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Publicado

2016-01-30

Edição

Seção

Artigos