A teoria cartesiana da matéria e a metafísica da substância

Autores

  • Caterine Zapata Zilio Barros Universidade Federal do ABC (UFABC)/Graduanda em Filosofia
  • Paulo Tadeu da Silva Universidade Federal do ABC (UFABC)/Professor Adjunto

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2017v14i1p1-17

Palavras-chave:

Matéria, Substância, Filosofia Natural, Metafísica

Resumo

O artigo visa apresentar algumas considerações sobre a teoria cartesiana da matéria, problematizando sua relação com a concepção metafísica de substância sustentada pelo autor. Nesse sentido, procuramos colocar em evidência a gênese da teoria cartesiana da matéria, tal como foi elaborada desde os primeiros escritos de Descartes, a fim verificar se, no âmbito da filosofia natural, a concepção de matéria exige ou não uma fundamentação metafísica. Para tanto, nossa análise leva em conta três textos centrais: O Mundo ou tratado da luz, Os Meteoros e Os Princípios de filosofia. A partir da análise cronológica dessas obras pretendemos sugerir que a concepção cartesiana da matéria só alcança sua legitimação metafísica em 1644, quando o autor articula a teoria da matéria com sua a concepção metafísica de substância.

Biografia do Autor

Paulo Tadeu da Silva, Universidade Federal do ABC (UFABC)/Professor Adjunto

Possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1998) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2003). Foi professor adjunto da Universidade Estadual de Santa Cruz, entre 2004 e 2009. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do ABC. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia e História da Ciência, atuando principalmente nos seguintes temas: ciência moderna, mecanicismo e revolução científica

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Publicado

2017-06-24

Edição

Seção

Artigos