O conceito de diagrama em Peirce: uma leitura semiótica para além da gramática especulativa

Autores

  • Juliana Rocha Franco Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições da Universidade Federal Rural do Semi-Árido / UFERSA.
  • Priscila Monteiro Borges Universidade de Brasília (UNB)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2017v14i1p45-54

Palavras-chave:

Diagrama, Classes de Signo, Processo inferencial

Resumo

A proposta do presente artigo é explorar o conceito de diagrama e de raciocínio diagramático envolvendo a semiótica em seus três ramos e não somente na Gramática Especulativa. Nos deteremos na apreensão do movimento do raciocínio que diagramaticamente se inicia na Gramática Especulativa, atravessa a Lógica Crítica e se consolida na Metodêudica. Buscaremos aplicar a lógica tricotômica de Peirce para relacionar os modos de raciocínio com os diagramas. Dessa forma, considerando uma possível relação entre o hipoícone e as três classes de signos icônicos nas dez classes de signos e os modos de inferência, sugerimos 3 subclasses de diagramas que, em termos inferenciais podem oferecer um sistema de gradação que apresentariam graus de precisão do raciocínio ou capacidade probatória. A proposta é um afastamento da categorização como uma taxonomia para tentar compreender como as classes podem ser utilizadas no processo inferencial.

Biografia do Autor

Juliana Rocha Franco, Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições da Universidade Federal Rural do Semi-Árido / UFERSA.

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP.Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduada História pela Universidade Federal de Minas Gerais.Trabalhou como pesquisadora de Pós-doutorado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD) da PUC/SP. Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação em Cognição, Tecnologias e Instituições da Universidade Federal Rural do Semi-Árido / UFERSA.

Priscila Monteiro Borges, Universidade de Brasília (UNB)

Mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professora adjunta da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, UnB. Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP e docente colaboradora do Programa de pós-graduação em Metafísica da UnB. 

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Publicado

2017-06-24

Edição

Seção

Artigos