Paradoxos: Zenão de Eléia e os processos de compreensão da inteligibilidade

Autores

  • Eda Terezinha de Oliveira Tassara USP
  • Lafayette de Morais PUC-SP
  • Neusa Abbud USP

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2018v15i1p1-13

Palavras-chave:

Zenão de Eléia, Paradoxo, Inteligibilidade, Método, Prova pelo Absurdo

Resumo

No exercício da racionalidade, parte-se do pressuposto de  que ela se constitui como uma das formas do pensar por meio de uma necessidade lógica traduzida por estruturas matemáticas,  que sustentam os processos axiomáticos (Moraes 2016;Tassara, 2003), manifestando-se em uma direção trans-historicizada.   Para se cumprir tal propósito, buscou-se a origem grega da crítica do método, direcionando-nos para os estudos sobre Zenão de Eleia, tentando desvelar possíveis raízes da racionalidade, tanto aplicadas ao estudo do movimento como às necessidades lógicas interpostas para fundamentar a demonstração. Contudo, Zenão estudou o movimento e não o repouso, por quê? Até o presente momento, não existe estudo para responder a essa questão. A saber o problema de Zenão, era trabalhar a compreensão sobre a realidade  porém não houve elementos de busca na determinação dessa temática,  não conseguindo dessa forma o exercício no campo da demonstração. Com efeito, limitou-se à elaboração de argumentos, considerando-se a prova pelo absurdo, como referente de uma capacidade analítica que permaneceu intacta no percurso histórico, a ser retomada pelos matemáticos, no século XIX.

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Publicado

2018-06-29

Edição

Seção

Artigos