O tempo e a memória: a contingência desvendada através de Marcel Proust

Autores

  • Alessandra Scherma Schurig UFBA

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2020v17i1p128-149

Palavras-chave:

Contingência.Teoria dos Sistemas. Self-relacional. Richard Rorty. Jean Clam. Marcel Proust

Resumo

O artigo apresenta a noção de contingência através da obra Em Busca do Tempo Perdido de autoria de Marcel Proust que demonstrou a infixidez das identidades, o fluir temporal e a instabilidade da significação, fatores que contribuem para a desconstrução do conceito de tempo metafísico, do essencialismo e da neutralidade descritiva. Através desses conceitos chaves foi possível realizar a conexão do romance de Proust com a abordagem filosófica do tema contingência na pós-modernidade, segundo tratado por Jean Clam e seu conceito de margens comunicacionais abertas para a contingência através da natureza psicoafetiva dos indivíduos e com a tese de Richard Rorty sobre self-relacional e a contingência das identidades.

 

Biografia do Autor

Alessandra Scherma Schurig, UFBA

Doutoranda em Filosofia do Direito pela Universidade Federal da Bahia, mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Federal da Bahia e em Direito Público pela Universidade Católica do Salvador.

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Publicado

2020-06-27

Edição

Seção

Artigos