Natureza e demiurgia em Guimarães Rosa: uma leitura peirciana do conto “A terceira margem do rio”
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-8428.2018v15i2p148-163Palavras-chave:
Pragmatismo, Charles Sanders Peirce, EstéticaResumo
Pretende-se, no presente ensaio, aplicar as categorias da experiência do filósofo Charles Sanders Peirce à leitura e significação do conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa, em conjunto com o aparato teórico de autores como Ernst Cassirer, James Bunn, e outros. Estes autores sublinham a fundamental importância da apreensão dos sentimentos, configurados na obra de arte, em consonância com a categoria da Primeiridade, no pensamento de Peirce, que é o Universo, dentro do qual os sentimentos são os responsáveis pelas possibilidades de criação, em todos os sentidos.