A lógica como Resultado de um Processo Evolucionário

Autores

  • David Miller Department of Philosophy University of Warwick - UK

Palavras-chave:

Lógica, Lógica indutiva, Racionalismo crítico.

Resumo

O livro de William Cooper, A Evolução da Razão (Cambridge University Press, 2001) apresenta a tese corajosa de que não apenas nossos poderes de raciocínio, mas os padrões lógicos pelos quais raciocinamos, e muitas de nossas conclusões, podem ser explicados como resultado de pressões evolucionárias. Quaisquer outros cânones de racionalidade, sugere ele, não seriam (no longo prazo) vantajosos. A história que Cooper conta começa com "estratégias de histórias da vida", e continua aquilo que é geralmente chamado teoria de decisão bayesiana, e depois compreende a teoria da probabilidade (aqui chamada "lógica indutiva"), lógica dedutiva clássica, e mesmo alguns sistemas não clássicos de dedução numa barganha.

Como racionalista crítico que não acredita que haja uma disciplina como a lógica indutiva e, ainda mais, que considera a diretiva para maximizar a utilidade esperada como não característica de (mesmo em conflito com) a racionalidade humana genuína, sinto pouco  entusiasmo (para dizer o mínimo) a respeito de muitas das espantosas conclusões de Cooper. O objetivo deste artigo é identificar algumas das diferenças entre nós, e determinar se algum de nós está certo.

Metrics

PDF views
180
Jan 2013Jul 2013Jan 2014Jul 2014Jan 2015Jul 2015Jan 2016Jul 2016Jan 2017Jul 2017Jan 2018Jul 2018Jan 2019Jul 2019Jan 2020Jul 2020Jan 2021Jul 2021Jan 2022Jul 2022Jan 2023Jul 2023Jan 2024Jul 2024Jan 2025Jul 2025Jan 202627
|

Downloads

Publicado

2013-01-24

Como Citar

Miller, D. (2013). A lógica como Resultado de um Processo Evolucionário. Cognitio: Revista De Filosofia, 10(2), 231–242. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/13435

Edição

Seção

Artigos Cognitio