Algumas reflexões sobre a verdade tarskiana, a quase-verdade e a abordagem semântica

Rodolfo Cunha Carnier

doi:10.23925/2316-5278.2022v23i1:e56870

Autores

Rodolfo Cunha Carnier Universidade de São Paulo (USP) https://orcid.org/0000-0002-4397-7845

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-5278.2022v23i1:e56870

Resumo

Mediante uma análise da utilização da noção de verdade tarskiana no contexto da abordagem semântica, argumentaremos que ela é desnecessária assim como insuficiente. Ela se mostra desnecessária porque no interior desta abordagem seu papel é meramente operacional, de tal modo que pode ser cumprido por noções de verdade alternativas também de teor operacional. Por outro lado, sua insuficiência se deve ao fato de que outras concepções de verdade de um tipo mais apropriado devem ser articuladas, para satisfazer os propósitos das diversas integrantes da família semanticista, como o empirismo construtivo e o quase-realismo. Tradicionalmente, estas concepções são definidas fazendo recurso à noção de verdade tarskiana, porém elas também podem ser definidas por meio de noções de verdade alternativas.

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