Inteligência, intuição e ação em Henri Bergson
um caminho para a compreensão da criação artística
DOI:
https://doi.org/10.23925/2316-5278.2023v24i1:e61877Palavras-chave:
Ação, Criação, Duração, Inteligência, IntuiçãoResumo
Nosso objetivo é discutir sobre o papel da ação na constituição da inteligência e suas implicações para a ação estética na filosofia de Henri Bergson. Sendo, para esse filósofo, o conhecimento humano moldado, em larga medida, pela inteligência – faculdade intimamente relacionada a uma compreensão determinista – como poder- se-ia compreender a atividade criadora, em particular a criação artística, a qual está intimamente relacionada com a noção de imprevisibilidade? O artista, como um pintor, por exemplo, por mais que planeje, não sabe como será no final a sua pintura, assim como os momentos e ações de sua vida. Com a criação, ele apresenta a fluidez da duração, a sua criação contínua. Procuramos mostrar que para Bergson a criação artística envolve um distanciamento da inteligência e o envolvimento de outra capacidade humana, liberta das necessidades da ação, ou seja, a intuição.
Palavras-chave: Ação. Inteligência. Intuição. Duração. Criação.
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