Superando a Disputa Entre a Filosofia e a Poesia
Palabras clave:
James, Peirce, Platão, Poesia, Santayana, Espírito.Resumen
A cultura ateniense, inclusive personagens como Platão e Aristófanes, colocou a poesia e a filosofia em choque. A disputa entre os dois permaneceu no cerne das práticas filosóficas ocidentais até o Século XXI, ao ponto de muitos, se não a maioria, dos filósofos profissionais hoje, ainda não aceitarem Agostinho, Emerson ou mesmo Heidegger como “filósofos”. Esta tendência parece estar mudando lentamente, já que pouco se fala sobre aantiga disputa. Aqui, pretendo recorrer à obra de C.S. Peirce, William James e George Santayana para demonstrar que a base da disputa é equivocada. À medida que a filosofia passa por seus fracassos dedutivistas dos últimos séculos, começará a ver que a poesia e a filosofia são aspectos contínuos do que Santayana denomina o espírito humano, e que trabalham em conjunto para gerar conhecimento sobre a experiência humana. A obra de Peirce traz à tona a continuidade entre as duas; James e Santayana sugerem que a poesia devolve aos nossos discursos a “densidade” da experiência que é geralmente eliminada pela análise conceitual; e Santayana revela e interpreta uma imagem da filosofia que torna a arte e a expressão poética como ponto focal da vida filosófica.
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Publicado
2014-10-28
Cómo citar
Anderson, D. R. (2014). Superando a Disputa Entre a Filosofia e a Poesia. Cognitio: Revista De Filosofia, 15(1), 13–24. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/21082
Número
Sección
Artigos Cognitio






