Habitus e seu aspecto semiótico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-5278.2020v21i2p273-284

Palavras-chave:

Bourdieu, Crença, Hábito, Habitus, Peirce, Semiótica

Resumo

Pierre Bourdieu, inspirado pelos estudos de Panofsky, delineou o conceito de habitus para tratar da relação entre indivíduo e sociedade. Para ele, habitus tem um papel mediador: é criado a partir da internalização das estruturas sociais em que um sujeito se encontra e prepara a ação futura desse indivíduo na sociedade. O objetivo deste artigo é apresentar habitus como um signo, sob a ótica da filosofia de Charles Sanders Peirce, e a relação entre indivíduo e sociedade como um processo semiótico e pragmático de fixação de crenças. Para isso, será apresentada a base escolástica comum aos conceitos de habitus em Bourdieu e de hábito em Peirce, para então serem apresentados os conceitos peircianos. Assim, se tornará mais evidente como o habitus participa de um processo de evolução contínuo que pode manter os modelos de uma sociedade ou transformá-los por meio das ações inventivas dos agentes.

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Biografia do Autor

Raquel Ponte, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora em Design pela ESDI-UERJ. Professora Adjunta do curso Comunicação Visual Design na Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA-UFRJ).

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Publicado

2021-01-28

Como Citar

Ponte, R. (2021). Habitus e seu aspecto semiótico. Cognitio: Revista De Filosofia, 21(2), 273–284. https://doi.org/10.23925/2316-5278.2020v21i2p273-284

Edição

Seção

Artigos Cognitio