Avaliação

A Cognitio pauta-se pela avaliação por pares duplo-cega, assegurando o anonimato dos autores e dos avaliadores durante o processo de avaliação. No entanto, buscando de forma progressiva o alinhamento às melhores práticas da ciência aberta, a partir de 2023, a revista passará a aceitar manuscritos submetidos anteriormente ou paralelamente às plataformas preprints, podendo adotar revisão por pares aberta, com consentimento prévio de autores e revisores. A publicação de um artigo que tenha sido depositado como preprint será considerada inédita e apresentará DOI próprio, referenciando o DOI anteriormente registrado na plataforma preprint. De igual maneira, os autores serão incentivados ao depósito e ao compartilhamento dos dados, códigos e/ou métodos utilizados na produção do manuscrito em repositórios, cabendo ao autor responsável informar o local de depósito de modo a possibilitar, aos pareceristas e editores, o acesso sempre que necessário. No entanto, o conteúdo do material enviado para avaliação não pode ter sido previamente publicado ou submetido a outros periódicos.

Para a seleção dos manuscritos, avaliam-se a originalidade, a relevância dos tópicos e a qualidade da metodologia científica, bem como o atendimento às normas editoriais adotadas pelo periódico. A submissão de manuscritos em discordância com o formato descrito neste documento poderá incorrer na devolução do manuscrito. Todo o conteúdo da Cognitio é submetido à avaliação por pares, exceto Editoriais que é produzido pelo próprio Comitê Editorial.

Os manuscritos são recebidos pela secretaria editorial, que, inicialmente, verificará a existência de semelhança de conteúdo (plágio) com outros textos disponíveis na Web, por meio do sistema Similarity Check/iThenticate. Em caso de detecção de plágio, a Cognitio seguirá as orientações do “Código de Conduta e Boas Práticas: Diretrizes para Editores de Periódicos” do COPE.

Para manuscritos que apresentem pouca ou nenhuma similaridade de conteúdo, será designado um Editor o qual nomeará de dois a quatro avaliadores externos (avaliadores ad hoc) em modo duplo-cego, garantindo o anonimato completo. Tais avaliadores não devem apresentar conflito de interesses e devem estar comprometidos com um julgamento justo. Suas conclusões devem ser objetivas, apontando artigos relevantes que não tenham sido citados. Os avaliadores devem, também, tratar os artigos com confidencialidade. Considera-se que haja conflito de interesse quando um autor (ou a instituição a que o autor é afiliado), revisor ou editor apresenta relações financeiras ou pessoais capazes de influenciar inadequadamente suas ações, relações essas cujo potencial pode variar de insignificante a grande no tocante a influenciar o julgamento. Nem todas as relações, porém, representam verdadeiro conflito de interesse, o que depende de o indivíduo acreditar ou não que a relação esteja afetando seu julgamento científico.  Relações financeiras (como emprego, consultorias, posse de ações e testemunho de especialista pago) são os conflitos de interesse mais facilmente identificáveis, podendo, no entanto, ocorrer conflitos por outras razões, como relações pessoais, competição acadêmica e paixão intelectual.

Após receber as avaliações, o Editor decidirá sobre o manuscrito em conformidade com as recomendações dos avaliadores, podendo aceitá-lo na forma em que foi submetido, rejeitá-lo ou solicitar revisões. O manuscrito que necessitar de revisão será enviado ao autor, que deverá submeter uma nova versão juntamente com uma carta ao Editor,na qual deverá comentar cada recomendação dos avaliadores. Parágrafos adicionais e/ou alterados devem ser destacados no texto. Caso o autor não concorde com as sugestões do avaliador, é necessário explicar os motivos. Após verificar a aderência da nova versão às recomendações, o Editor deverá dar a decisão final ou, excepcionalmente, encaminhar para outra rodada de avaliação, caso as alterações não tenham sido suficientemente atendidas.

Todo o processo fica à disposição dos autores a qualquer momento pelo sistema on-line de gestão do periódico. Nos casos em que os autores não concordem com a decisão final, é permitido apelar da mesma enviando um e-mail ao Editor-Chefe, que revisará o processo e poderá reconsiderar, se justificado. O artigo publicado apresentará o nome do Editor condutor do processo avaliativo. Se a contestação de uma decisão da Cognitio for relacionada à má conduta, será constituído um comitê decisório composto por membros do corpo editorial e por outros externos.

Artigos publicados que contenham dados seriamente falhos, de modo que seus achados e conclusões não possam ser confiáveis, podem ser retratados a fim de corrigir o registro científico. Acréscimos, correções e retratações podem ser solicitados pelo autor ou iniciados pelo Editor-Chefe após discussão com o autor correspondente de determinado artigo. Leitores que detectem erros importantes no trabalho de terceiros devem entrar em contato com o autor correspondente desse trabalho. Todos os acréscimos, correções e retratações estão sujeitos à aprovação do Editor-Chefe. Correções e acréscimos pequenos, porém, não serão publicados. O autor correspondente do artigo deve obter a aprovação de todos os coautores antes de solicitar/enviar acréscimos, correções e retratações ou fornecer evidências de que tal aprovação foi solicitada. O artigo publicado originalmente permanecerá na Web, exceto em circunstâncias extraordinárias.