Peirce e o Ceticismo Antigo

Autores/as

  • Ophelia Deroy

Palabras clave:

Dúvida, Peirce, Pragmatismo, Ceticismo, Autocontrole

Resumen

A demarcação de relações problemáticas entre o ceticismo e o pragmatismo de Peirce, notadas tanto por seus contemporâneos quanto pelos nossos, é ainda mais complicada do que o quão vago permanece o rótulo de ceticismo. A tarefa não parece ser mais simples, num primeiro momento, uma vez que o rótulo se restringe ao seu entendimento nas versões antigas: as diferenças desaparecem à medida que emerge um acordo comum acerca do papel terapêutico da filosofia, do caráter infinitamente inferencial do pensamento e da indubitabilidade das percepções. O paralelismo pode ser traçado até o fim almejado pelos dois caminhos, ambos os quais pretendem assegurar um autocontrole racional. Esse paralelismo realça, então, o ponto em que divergem, já que o cético decide pela suspensão do juízo e o pragmatista escolhe continuar a inquirição com a esperança de crescimento infinito, que ele tem, portanto, de recuperar das dúvidas céticas.

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Cómo citar

Deroy, O. (2013). Peirce e o Ceticismo Antigo. Cognitio: Revista De Filosofia, 6(2), 135–147. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/13601

Número

Sección

Artigos Cognitio