C. S. Peirce’s theories as a method for understanding political decision and the laws that govern politics
liberalism and republicanism
DOI:
https://doi.org/10.23925/2316-5278.2025v26i1:e72731Palabras clave:
Liberalism, Republicanism, Ethics, Induction, Method in PeirceResumen
This study aims to clarify the possibility of reading and understanding man’s conduct, especially in the field of law and political life, based on the theories of C.S. Peirce, which are structured as a method of scientific inquiry. How can the method proposed by C.S. Peirce be used to understand man’s conduct? If Peirce has an alternative method to the a priori method, to the tradition of cartesianism, how can it be applied in order to understand man’s conduct and allow appropriate responses to social and political reality? The possibility of understanding the reasons for conduct and not just describing how it happens in the world has been verified. According to Peirce, it is not possible to be completely logical without an ethical basis, which is confirmed by observing that a decision emerges within a continuum that tends towards an end, which can be evaluated in the field of Ethics with the use of induction; the existence of laws that govern man’s action, the continuum, has also been verified, and that these laws, in the world of politics, characterize political liberalism and republicanism.
Citas
ALEXY, Robert. O conceito e validade do direito. Tradução de Gercelia Batista de Oliveira Mendes. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica: a teoria do discurso racional como teoria da fundamentação jurídica. Tradução de Zilda Hutchinson Schild Silva. 2ª. ed., São Paulo: Landy Editora, 2005.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução Mauro W. Barbosa. 6ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.
ARENDT, Hannah. Lições sobre a filosofia política de Kant. Tradução Ronald Boiner. 2ª ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
ARISTOTLE. The politics of Aristotle. Translated by Ernest Barker. Oxford University Press: London, 1948.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 13ª ed. São Paulo: Malheiros, 2001.
BERLIN, Isaiah. Dois conceitos de liberdade. In: BERLIN, Isaiah. Estudos sobre a humanidade: uma antologia de ensaios. Tradução Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 226-272.
CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. In: MONTEIRO, João P. et al. Filosofia Política 2. Tradução Loura Silveira. Porto Alegre: L&PM Editores (UNICAMP/UFRGS – com apoio do CNPQ), 1985, p. 9-25.
DENTZ, René Armand Dentz. Percepção e generalidade em Charles Peirce. Cognitio-Estudos: Revista Eletrônica de Filosofia, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 19-25, 2010. https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitio/article/view/2898/1882.
DWORKIN, Ronald. O império do direito. Tradução Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
FINLEY, Moses I. Democracia antiga e moderna. Tradução Waldéa Barcellos, Sandra Bedran. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
FINLEY, Moses I. A economia antiga. Tradução Luísa Feijó. Porto: Edições Afrontamento, 1980.
FINLEY, Moses I. A política no mundo antigo. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
FINLEY, Moses I. Economia e sociedade na Grécia antiga. Tradução Marylene Pinto Michael. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
FUSTEL DE COULANGES, Numa Denis. A cidade antiga: estudo sobre o culto, o direito e as instituições da Grécia e de Roma. Tradução Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martin Claret, 2009.
GARLAN, Yvon. O homem e a guerra. In: VERNANT, Jean-Pierre (Org.). Tradução Maria Jorge Vilar de Figueiredo. Lisboa: Editorial Presença, 1994. p. 47-73.
GILISSEN, John. Introdução histórica ao Direito. Tradução A. M. Hespanha e L. M. Macaísta Malheiros. 2ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995.
HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade: doze lições. Tradução Luiz Sérgio Repa, Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
IBRI, Ivo Assad. Kósmos Noetós: the metaphysical Architecture of Charles S. Peirce. Cham, Switzerland: Springer, 2017.
IBRI, Ivo Assad. Semiotics and Pragmatism: theoretical interfaces. Cham, Switzerland: Springer, 2022.
IBRI, Ivo Assad. Sobre a incerteza. Transformação, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 97-104, 2000. https://doi.org/10.1590/S0101-31732000000100005.
KAUFMANN, Artur. Filosofia do Direito. Tradução António Ulisses Cortês. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
LAFER, Celso. Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
LEGE, Joachim. Pragmatismo y Ciência del Derecho: sobre la filosofia de Charles Sanders Peirce y sobre los elementos lógicos y creativos en el Derecho. Boletim Mexicano de Direito Comparado, Ciudad de México, nº 73, p. 63-78, 1992. https://doi.org/10.22201/iij.24484873e.1992.73.2917.
MARINONI, Luiz Guilherme. A ética dos precedentes. 5ª ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2023.
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo curso de processo civil: teoria do processo civil. Vol. 1. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
NÓBREGA, Flavianne Fernanda Bitencourt. Pragmatismo e decisão judicial: como pensar a consequência jurídica [recurso eletrônico]. Recife: Editora UFPE, 2024. Disponível em: https://editora.ufpe.br/books/catalog/view/945/941/3204. Acesso em 13 de outubro de 2025.
PEIRCE, Charles S. The Collected Papers of Charles Sanders Peirce. Vols. I-VI ed. Charles Hartshorne and Paul Weiss (Cambridge, MA: Harvard University Press, 1931-1935), Vols. VII-VIII ed. Arthur W. Burks (same publisher, 1958). Electronic Edition. Disponível em: https://colorysemiotica.wordpress.com/wp-content/uploads/2014/08/peirce-collectedpapers.pdf. Acesso em 13 de outubro de 2025.
PERELMAN, Chaim. Ética e Direito. Tradução Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
PIGNATARI, Décio. Informação, linguagem, comunicação. 2ª ed. Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2003.
PIRES, Jorge Luiz Vargas P. de Barros. Panorama sobre a Filosofia de Charles Sanders Peirce. Revista Cultural Fonte, Londrina, v. 2, n. 1, p. 17-33, 1999.
RAMOS, César Augusto. A concepção republicana de liberdade como não-dominação. Crítica: Revista de Filosofia, Londrina, v. 12, n. 36, p. 301-336, 2007.
RAMOS, César Augusto. O liberalismo político e seus críticos. Crítica: Revista de Filosofia, Londrina, v. 10, n. 32, p. 229-264, 2005.
RAMOS, Cesar Augusto. O modelo liberal e republicano de liberdade: uma escolha disjuntiva? Transformação, Marília, v. 34, n 1, p. 43-66, 2011. https://doi.org/10.1590/S0101-31732011000100004
REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 1981.
SANTAELLA, Lúcia. O método anticartesiano de C. S. Peirce. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
SANTAELLA, Lúcia. Produção de linguagem e ideologia. 2ª ed. São Paulo: Cortez Editora, 1996.
SILVA FILHO, Waldomiro José. Pragmatismo e crítica da subjetividade: Peirce contra o “espírito do cartesianismo”. Síntese: revista de Filosofia, Belo Horizonte, nº. 95, p. 397-424, set. 2002. https://doi.org/10.20911/21769389v29n95p397-424/2002.
SILVEIRA, Lauro Frederico Barbosa da. Curso de Semiótica geral. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
SKINNER, Quentin. A liberdade antes do liberalismo. Tradução de Raul Fiker. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
STRIQUER SOARES, Marcos A. A decisão judicial analisada sob o enfoque da crítica de Charles Sanders Peirce à tradição do cartesianismo. Novos Estudos Jurídicos, Itajaí, v. 17, n. 3, p. 438-455, 2012. https://periodicos.univali.br/index.php/nej/article/view/4210.
STRIQUER SOARES, Marcos A. A decisão judicial em Hans Kelsen e a tradição do cartesianismo. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, nº 114, p. 345-387, 2017. https://pos.direito.ufmg.br/rbep/index.php/rbep/article/view/298.
STRIQUER SOARES, Marcos A. Produção da sentença judicial com base na Ética de C.S. Peirce. Cognitio-Estudos, São Paulo, v. 12, nº 1, p. 129-149, 2015. https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitio/article/view/17417/16868
TUZET. Giovanni. Legal Abduction. Cognitio, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 265-284, 2005. https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/13610/10122
VERNANT, Jean-Pierre. Entre mito e política. Tradução Cristina Murachco. 2ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno. Tradução Claudia Berliner. 2ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
VILLEY, Michel. Filosofia do Direito: definições e fins do Direito, os meios do Direito. Tradução de Márcia Valéria Martinez de Aguiar. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
WEBER, Max. A psicologia social das religiões mundiais. In: WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. [Capítulo XI]. Tradução Waltensir Dutra; Revisão técnica de Fernando Henrique Cardoso. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
WEBER, Max. As causas sociais do declínio da cultura antiga. In: Max Weber: Sociologia – coletânea organizada por Gabriel Cohn. Tradução de Amélia Cohn e Gabriel Cohn. 7ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2008, p. 37-57.
WEBER, Max. Sociologia do Direito. In: Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva [Capítulo VII, Volume 2]. Tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999, p. 1-153.
WOLFF, Francis. Aristóteles e a política. Tradução Thereza Christina Ferreira Stummer, Lygia Araujo Watanabe. São Paulo: Discurso Editorial, 1999.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.






