Peirce acerca dos Medievais: Realismo, Poder e Forma
Palavras-chave:
Realismo, Potencialidade, Forma, MatériaResumo
Na primeira seção, discuto a atitude ambivalente de Peirce para com os pensadores medievais – algumas avaliações elogiosas, algumas críticas duras. Na segunda parte, considero três críticas feitas por Max Fisch ao meu livro Charles Peirce and Scholastic Realism. Meu livro apresentou o realismo de Peirce como se fosse de cabo a rabo uma única posição. E eu quero ajustar isso sob a luz dos argumentos de Fisch. Desejo agora distinguir seu realismo escolástico de seu desenvolvimento contínuo do realismo. Para esse fim, ofereço um significado mais preciso e restrito para “realismo escolástico” – grosso modo, um anti-platonismo no qual a natureza comum é encontrada como um elemento nas coisas. Esse significado, penso, permanece constante para Peirce; embora eu concorde com Fisch, em que isso é somente uma parte do desenvolvimento de seu realismo. Na terceira seção, desenvolvo a conexão entre a noção escolástica de potencialidade e os “would-be’s” [seriam] de Peirce. Ainda que suficientemente interessante (para mim), essa não é uma influência que o próprio Peirce reconheça. Também indico ali que Peirce chega a dispensar a noção escolástica de forma, que ele pensa ser uma perversão da posição mais útil (se não vaga) de Aristóteles.Métricas
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Como Citar
Boler, J. (2013). Peirce acerca dos Medievais: Realismo, Poder e Forma. Cognitio: Revista De Filosofia, 6(1), 13–24. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/13619
Edição
Seção
Artigos Cognitio






