SÍSIFO E PÍTIA: A IMAGEM DA ATUAÇÃO DO AGENTE DA PRESERVAÇÃO NO DIREITO AO PATRIMÔNIO CULTURAL

Autores

  • Sílvia Maria do Espírito Santo Socióloga (ESP), Doutora em Ciência da Informação pela UNESP e Pós-doutora pela Universidade do Porto. É docente do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação e Documentação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP, é Coordenadora do Grupo de Pesquisa Pítia: Memória e Mediação e membro colaborador do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória – CITCEM da Universidade do Porto-Portugal.
  • Cláudia Leonor G. A. Oliveira Historiadora (FFLCH-USP). É bolsista, doutoranda em Estudos em Comunicação para o Desenvolvimento da Universidade Lusófona do Porto-Portugal. É membro do Centro Internacional de Pesquisa Atopos (ECA/USP) e do CICANT – Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias, Universidade Lusófona do Porto. É Vice coordenadora do Grupo de Pesquisa Pítia: Memória e Mediação.

Palavras-chave:

Patrimônio Histórico Material, Patrimônio Histórico Imaterial, Direito, Memória, História.

Resumo

O presente artigo busca na representação dos mitos de Sísifo e Pítia elementos simbólicos referenciais presentes no Direito em relação ao Patrimônio Cultural, seja ele material ou imaterial, na emergência da temática no país. Os objetivos do artigo são abordar conceitos básicos da preservação patrimonial, bem como as questões relacionadas ao direito do cidadão a partir da abordagem de elementos críticos, buscando o direito ao conhecimento e à memória, na forma de política cultural. A metodologia foi orientada na bibliografia específica das políticas de patrimônio cultural, relacionadas aos bens culturais, seus elementos primordiais, bem como às necessidades de preservação e circulação de bens culturais, tanto na sua forma material como na sua forma imaterial, o que demanda reflexões sobre as políticas culturais vigentes ao longo dos anos. Discorre sobre um exemplo de política cultural inclusiva e seus desdobramentos em relação ao direito à memória. Os resultados – tomando a imagem mitológica de Pítia, aquela que profetiza – anunciam a necessidade de diagnósticos aplicados para melhor adequação das ações no plano das intervenções patrimoniais, no ensino e mediações criativas que têm por objetivo garantir o direito social ao que lhe pertence.

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Publicado

2020-11-27

Como Citar

Santo, S. M. do E., & Oliveira, C. L. G. A. (2020). SÍSIFO E PÍTIA: A IMAGEM DA ATUAÇÃO DO AGENTE DA PRESERVAÇÃO NO DIREITO AO PATRIMÔNIO CULTURAL. Cordis: Revista Eletrônica De História Social Da Cidade, 1(24). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/view/51590