Conformação social na fronteira dos campos do Avanhandava

Sociabilidade e formas de convívio no meio urbano de Penápolis-SP, 1910 - 1930

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-4174.v3.2024e68919

Resumo

O artigo objetivou compreender as formas de convívio e sociabilidade do meio urbano do município de Penápolis-SP no bojo da conformação social da fronteira dos campos do Avanhandava, localizado no Oeste paulista, nos anos de 1910 e 1930. A metodologia utilizada foi através de pesquisa bibliográfica, ou seja, na utilização de fontes (documentos escritos originais primários) e de consulta bibliográfica utilizando-se de uma literatura sobre o espaço pesquisado e de obras de autores que possibilitaram suportes teóricos. Como conclusão, verificou-se a tradução das pessoas do momento no qual estavam imersas no interior do estado de São Paulo: choque, êxtase e desvario. Enfim, o que foi possível perceber, contudo, é que neste microcosmo de vivências humanas, as pessoas, cujas nacionalidades eram díspares, envidavam mais ações na perspectiva de se identificarem como classe social.

Biografia do Autor

Cledivaldo Aparecido Donzelli, Fundação Educacional de Penápolis

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho de Marília - SP, mestre em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho de Assis - SP, especialista em História do Brasil pela PUC de Belo Horizonte - MG e graduado em História pela Fundação Educacional de Penápolis. Atualmente é professor da Fundação Educacional de Penápolis. Tem experiência na área de História e Ciências Sociais, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: educação patrimonial, bairros rurais, paisagens urbanas, memória, sociabilidade, alteridade e povoamento

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Publicado

2024-11-25

Como Citar

Donzelli, C. A. (2024). Conformação social na fronteira dos campos do Avanhandava: Sociabilidade e formas de convívio no meio urbano de Penápolis-SP, 1910 - 1930. Cordis: Revista Eletrônica De História Social Da Cidade, 3(33), e68919. https://doi.org/10.23925/2176-4174.v3.2024e68919