Academic production in the field of Indigenous Formal Education:

A tribute to Marilda Cavalcanti

Authors

  • Terezinha de Jesus Machado Maher Unicamp
  • Jackeline Rodrigues Mendes Unicamp
  • América Lúcia Cesar

DOI:

https://doi.org/10.1590/1678-460x202259451

Keywords:

Educação Escolar Indígena; formação de professores indígenas; interculturalidade; identidade étnica e linguística.

Abstract

Indigenous Formal Education in Brazil has benefited from academic production derived from different fields of knowledge. Our aim in this paper is to reflect upon theoretical assumptions that have served as foundation for research projects developed in the area of Applied Linguistics. We start this article presenting a brief history of Indigenous Formal Education in our country, followed by Marilda Cavalcanti’s activities that have shown to be fundamental for the inclusion of this area, particularly in what Indigenous teachers’ education is concerned, as object of investigation in Applied Linguistics. After focusing on public policies and courses geared towards this type of teacher education, we then describe and discuss some of the theoretical framework that has worked as basis for investigation projects put forward by members of the research group “Vozes na Escola”, focusing primarily on the concepts of interculturality and of ethnic and linguistic identity. We close this paper expressing our concerns about the ways public policies destined to Indigenous Peoples have been currently conducted in the country.

References

Barton, D. (1994). Literacy: An Introduction to the Ecology of Written Language. Blackwell.

Brasil. (1998). Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. MEC.

Brubaker, R. (2002). Ethnicity without Groups. European Journal of Sociology / Archives Européennes de Sociologie, 43(2), 163-189. https://doi.org/10.1017/S0003975602001066.

Bucholtz, M., & Hall, K. (2004). Language and identity. In A. Duranti (Ed.), A Companion to Linguistic Anthropology (pp. 369-394). Blackwell.

Castoriadis, C. (2000). A Instituição Imaginária da Sociedade. Tradução Guy Reynaud. Paz e Terra.

Ferreira, M. (2001). A. A educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no Brasil. In A. Silva & M. Ferreira (Eds.) Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola (pp. 71-111). Global.

Caleffi, P. (2003). O que é Ser Índio hoje? A questão indígena na América Latina/Brasil no início do século XXI. In A. Sidekum (Ed.) Alteridade e Multiculturalismo (pp. 175-206). Editora Ijuí.

Cardoso de Oliveira, R. (2006). Caminhos da Identidade: ensaios sobre etnicidade e multiculturalismo. Editora Unesp & Paralelo 15.

Cavalcanti, M. (1996). Collusion, Resistance and Reflexivity: Indigenous Teacher Education In Brazil. Linguistics and Education, 8(2),175-188. https://doi.org/10.1016/S0898-5898(96)90013-3.

Cavalcanti, M. (1999). Estudos sobre Educação Bilíngue e Escolarização em Contextos de Minorias Linguísticas no Brasil, D.E.L.T.A. 15, 385- 417. https://doi.org/10.1590/S0102-44501999000300015.

Cavalcanti, M. (2000). Entre escolas da floresta e escolas da cidade: olhares sobre alguns contextos escolares indígenas de formação de professores. Trabalhos em Linguística Aplicada, 36, 40-50.

Cavalcanti, M. (2001a). A pesquisa do professor como parte da educação continuada em curso de magistério indígena no Acre. In A. Kleiman (Ed.), A Formação do Professor: Perspectivas da Linguística Aplicada (pp. 219-238). Mercado de Letras.

Cavalcanti, M. (2001b). Juego de representaciones entre profesores indios y formador de profesor no-indio en la elaboración de material didactico de lectura para escuelas indígenas. Discurso, Teoría y Análisis, 23-24, 47-57.

Cavalcanti, M., & Maher, T. M. (1993). Interação Transcultural na Formação do Professor Índio. In L. Seki (Ed.), Linguística Indígena e Educação na América Latina (pp. 217-230). Editora da Unicamp.

Cesar, A. (2002). Lições de Abril: construções de autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha [Tese de Doutorado em Linguística Aplicada]. Universidade Estadual de Campinas.

Cesar, A. (2018). A prótese da língua: relações trans/interculturais e políticas de pesquisa/ensino de línguas entre os povos indígenas na Bahia. Línguas & Letras, 20(44) 139-148.

Cesar, A., & Cavalcanti, M. (2007). Do singular para o multifacetado: o conceito de língua como caleidoscópio. In M. Cavalcanti & S. M. Bortoni-Ricardo (Eds.), Transculturalidade, Linguagem e Educação (pp. 45-66). Mercado de Letras.

Cesar, A., & Costa, S. Eds. (2013). Pesquisa e escola: experiências em educação indígena na Bahia. Ed. Quarteto.

Cesar, A., & Lima, M. N. (2015). Políticas linguísticas, escola indígena, interculturalidade: conquistas e desafios. In B. Souza Santos & T. Cunha (Eds.), Actas Coloquio Internacional Epistemologias do Sul (pp. 623-635).

D’Ambrosio, U. (2001). Etnomatemática, um elo entre as tradições. Autêntica.

D’Angelis, W. (2012). Aprisionando sonhos – a educação escolar indígena no Brasil. Curt Nimuendajú.

De Certeau, M. (1985). A Invenção do cotidiano: as artes do fazer. Tradução Ephain Alves. Vozes.

Freire, P. (1982). Um diálogo com Paulo Freire sobre Educação Indígena. Entrevista concedida na Assembleia do CIMI - Conselho Indigenista Missionário. Cuiabá.

https://acervo.socioambiental.org/acervo/ documentos/um-dialogo-com-paulo-freire-sobre-educacao-indigena.

Gorete Neto, M. (2012). Os Tapirapé e suas representações sobre a língua portuguesa: implicações para a formação de professores indígenas. TELLUS, 12(22), 155-176.

Gorete Neto, M. (2014). Bilingual education, indigenous language, and culture: The case of Apyãwa Tapirapé. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 14(2), 335-351. https://doi.org/10.1590/S1984- 63982014000200006.

Gorete Neto, M. (2018). Línguas em conflito em cursos de licenciatura intercultural indígena. Trabalhos em Linguística Aplicada, 57(3), 1339-1363. https://doi.org/10.1590/010318138653506433861.

Grupioni, L. (2008). Olhar longe, porque o futuro é longe: cultura, escola e professores indígenas no Brasil. [Tese de Doutorado em Antropologia]. Universidade de São Paulo.

Hall, S. (2006). A Identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz T. Silva e Guacira L. Louro. DP&A.

Luciano, G. J. S. (2007). Cenário contemporâneo da educação escolar indígena no Brasil. Ministério da Educação. http://portal.mec.gov. br/cne/arquivos/pdf/2007/releeicebcnerev.pdf.

Maher, T. M. (1994). O ensino de português nas escolas indígenas. Revista Em Aberto, 63, 69-77.

Maher, T. M. (1998). Sendo índio em português... In I. Signorini (Ed.), Lingua(gem) e Identidade: elementos para uma discussão no campo aplicado (pp. 115-138). Mercado das Letras.

Maher, T. M. (2007a). A educação do entorno para a interculturalidade e o plurilinguismo. In A. Kleiman & M. Cavalcanti (Eds.), Linguística aplicada: suas faces e interfaces (pp. 255-270). Mercado de Letras.

Maher, T. M. (2007b). Do casulo ao movimento: a suspensão das certezas na educação bilíngue e intercultural. In M. Cavalcanti & S. M. Bortoni-Ricardo (Eds.), Transculturalidade, linguagem e educação (pp. 67-94). Mercado de Letras.

Mariani, B. (2004). Colonização linguística: línguas, política e religião no Brasil (séculos XVI a XVIII) e nos Estados Unidos da América (século XVIII). Pontes.

Mendes, J. R. (1995). Descompassos na interação professor-aluno na aula de matemática em contexto indígena. [Dissertação de Mestrado em Linguística Aplicada]. Universidade Estadual de Campinas.

Mendes, J. R. (2007a). Matemática e práticas sociais: uma discussão na perspectiva do numeramento. In J. Mendes & R. Grando (Eds.), Matemática e produção de conhecimento: múltiplos olhares (pp. 11- 29). Musa Editora.

Mendes, J, R. (2007b). Numeracy and literacy in a bilingual context: Indigenous teachers education in Brazil. Educational studies in mathematics, 1, 217-230.

Mendes, J. R. (2018). The meaning of number in Kaiabi language: Indigenous teachers identity discourses in a multilingual setting. In J. Moschkovich, D. Wagner, J. R. Mendes & M. Schutte (Eds.), Language and communication in mathematics Education International Perspectives (pp. 263-272). Springer.

Mignolo, W. (2010). Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Ediciones del Signo.

Mignolo, W. (2017). Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 32(94), e329402. https://doi. org/10.17666/329402/2017.

Moerman, M. (1988). Talking Culture. Ethnography and Conversation Analysis. University of Pennsylvania Press.

Montiel, E. (2003). A nova ordem simbólica: a diversidade cultural na era da globalização. In A. Sidekum (Ed.), Alteridade e Multiculturalismo (pp. 15-50). Editora Ijuí.

Ozolins, U. (1996). Language policy and political reality. International Journal of the Sociology of Language, 118, 181-200. https://doi. org/10.1515/ijsl.1996.118.181.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Ed.). A colonialidade do saber. Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (pp. 227-278). CLACSO.

Rampton, B. (1995). Crossing: Language and ethnicity among adolescents. Longman.

Schultz, J., Florio, S., & Erickson, F. (1982). Where is the floor? Aspects of the cultural organization of social relationships in communication at home and in school. In P. Gilmore & A. Glatthorn (Eds.), Children in and out of school: Ethnography and education (pp. 88-123). Center for Applied Linguistics.

Silva, T. (2000). A produção social da identidade e da diferença. In T. T. Silva (Ed.), Identidade e diferença – a perspectiva dos Estudos Culturais (pp. 73-102). Editora Vozes.

Street, B. (1993). Culture is a verb: Anthropological aspects of language and cultural process. In D. Graddol, L. Thompson & M. Brian (Eds.), Language and culture (pp. 23-43). Multilingual Matters.

Street, B. (1995). Social literacies: critical approaches to literacy in development, ethnography and education. Longman Group Limited. Tubino, F. (2004). Del interculturalismo funcional al interculturalismo crítico. In M. Samaniego & C. Garbarini (Eds.), Rostros y fronteras de la identidad (pp. 9-17). UCT,

http://red.pucp.edu.pe/wp-content/uploads/biblioteca/inter_funcional.pdf.

Universidade Federal da Grande Dourados. (2012). Projeto Pedagógico

do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena – Teko Arandu.

Dourados, MS.

Walsh, C. (2009). Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-

surgir, re-existir e re-viver. In V. Candau (Ed.), Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas (pp. 12- 42). 7 Letras.

Published

2023-09-09

How to Cite

Maher, T. de J. M., Mendes, J. R., & Cesar, A. L. (2023). Academic production in the field of Indigenous Formal Education:: A tribute to Marilda Cavalcanti. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 38(4). https://doi.org/10.1590/1678-460x202259451