Atualizações e produção em educação matemática
o relato das invenções a partir do encontro de futuros pedagogos com o ato de definir o espaço
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i2p229-255Palavras-chave:
Educação matemática, Pedagogia, EspaçoResumo
A intenção do estudo é acompanhar como processos de reflexão sobre o ato de definir o espaço junto com os licenciandos em Pedagogia entram em funcionamento na composição de modos de pensar a educação matemática. Assim, elaborou-se um dispositivo para provocar produções de pensamento. Como resultado, entrou-se em funcionamento discussões sobre os processos de definição e conceituação no campo da Matemática, bem como a produção de currículos e de uma educação de qualidade a partir da Educação Matemática. Conclui-se que o debate de Educação Matemática nos cursos de Pedagogia necessita ser mais inventivos e provocativos, possibilitando atualizações e criações.
Metrics
Referências
Abbagnano, N. (1999). Dicionário de Filosofia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes.
Brasil. (2015). Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum: documento preliminar. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>.
Brasil. (1998). Secretaria de Ensino Fundamental/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental – Matemática. Brasília: MEC/SEF.
Carraher, T. N., Schliemann, A. D. & Carraher, D. W. (1993). Na Vida Dez, na Escola Zero. São Paulo: Cortez.
Carvalho, M. (2007). O ensino da matemática. Universidade Federal de Santa Catarina - Departamento de Matemática. Disponível em: < http://www.pb.utfpr.edu.br/comat/mcarvalho.pdf >
Certeau, M. (1996). A invenção do Cotidiano 2: morar, cozinhar. Petropólis, RJ: Vozes.
Dahlberg, I. (1978). Teoria do conceito. Ciência da Informação, Brasília, 7(2), 101-107.
D‘Ambrosio, B. S. & Lopes, C. A. E. (2015). Insubordinação criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Bolema, Rio Claro, SP, 29(51), 1-17.
D‘Ambrosio, B. S. (2015). A subversão responsável na constituição do educador matemático. Encuentro Colombiano de Matemática Educativa, 16, Bogotá. Memorias del Encuentro Colombiano de Matemática Educativa... Bogotá, p. 1- 8.
D‘Ambrosio, U. (2005). Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. In: Educação e Pesquisa – Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 31(1), 99-120.
Deleuze, G. (1992). O que é Filosofia? Rio de Janeiro: Editora 34.
Fazenda, I. C. A. (2010). Interdisciplinaridade e Transdisciplinar idade na formação de Professores. Ideação (Unioeste), 10 (1), 93-103.
Fiorentini, D. & Lorenzato, S. (2009). Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. - 3. ed. rev. - Campinas, SP: Autores Associados – (Coleção formação de professores).
Foucault, M. (2007). A Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense.
Foucault, M. (2007). Microfísica do poder. 24. ed, Rio de Janeiro: Graal.
Freire, P. (2004). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Ed. Paz e Terra.
Freire, P. (1991). Educação bancária e educação libertadora. In Patto, M. H. S. Introdução à psicologia escolar (p. 15-35). 3. ed. São Paulo: Queiroz.
Furtado, A. L. C. & Cabral, M. A. P. (2011). Aprendizagem de conceitos da álgebra linear. In: Conferência Interamericana de Educação Matemática, XIII. Recife.
Gutierrez, A. (1991). Procesos y habilidades em visualizacion espacial. In: 3er Congresso Internacional sobre investigação em educação matemática, p. 44-59. Valência. Disponível em:<http://www.uv.es/angel.gutierrez/marcotex.html>.
Kastrup, V. (2007). O funcionamento da Atenção no trabalho do Cartógrafo. Psicologia & Sociedade, 19(1), 15-22.
Knijnik, G. (2001). Educação matemática, exclusão social e política do conhecimento. BOLEMA, Rio Claro, 14(16), pp. 12-28.
Laudares, J. B. (2013). O conceito e a definição em matemática: aprendizagem e compreensão. In: XI Encontro Nacional de Educação Matemática, XI ENEM, 2013, Curitiba, PR. Anais do XI ENEM, p. 1-13.
Lefebvre, H. (1991). The Production of Space. Tradução (translated): Donald N. Smith. Blackwell Publishing (USA). p. 454 p.
Levy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Ed. 34.
Lopes, C. A. E., D'Ambrosio, B. S. & Corrêa, S. A. (ano). Atos de insubordinação criativa promovem a ética e a solidariedade na educação matemática. Zetetike, 24(3), 287-300.
Merleau-Ponty, M. (1999). Fenomenologia da percepção. 2ª edição, Martins Fontes, São Paulo, 662 p.
Miguel, A. & Zamboni, E. (org.). (1996). Representações do espaço: multidisciplinaridade na educação. Campinas: Autores Associados.
Miguel, A. & Miorim, M. A. (2005). História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica.
Mlodinow, L. (2005). A janela de Euclides. São Paulo: Geração Editorial.
Autor. Ano. Título.
Moraes, J. C. P. (2018). Insubordinação, invenção e educação matemática: a produção de reflexões por meio do espaço na formação inicial docente em pedagogia. Tese (Doutorado em Educação), Universidade de São Paulo.
Moraes, J. C. P. (2014). Experiências de um corpo em Kandinsky: formas e deformações num passeio com crianças. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica), Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Onuchic, L. R.; Avellato, N. S. G. (2004). Novas reflexões sobre ensino e aprendizagem de matemática através de resolução de problemas. In Bicudo, M. A. V. & Borba, M. C. (Org.). Educação matemática pesquisa em movimento (p. 213-231). São Paulo: UNESP.
Ostrower, F. (1998). A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus.
Passos, E., Kastrup, V. & Escóssia, L. (org). (2009). Pistas do método da cartografia: pesquisa intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina.
Passos, E. & Barros, R. B. (2009). A cartografia como método de pesquisa intervenção. In Passos, Eduardo; Kastrup, V.; Escóssia, L. (org). Pistas do método da cartografia: pesquisa intervenção e produção de subjetividade (p. 17-31). Porto Alegre: Sulina, p. 17-31.
Piaget, J. & Inhelder B. (1993). A representação do espaço na criança. Tradução de Albuquerque.B.M., Porto Alegre: Artes Médicas.
Zabala, A. (1998). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed.
Zaslavsky, O. & Shir, K. (2005). Student’s Conseptions of Mathematical Definition. Journal for Reseach in Mathemátics Education, 36(4), pp. 317-347.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
