A alegoria benjaminiana e a modernidade

Autores

  • João Batista Pereira UNILAB

Palavras-chave:

Alegoria, Walter Benjamin, Modernidade

Resumo

Comprometida desde a Antiguidade Clássica com a retórica e às normas da oratória, a alegoria assemelhava-se a uma metáfora deslocada, primando pela correção e adequação do discurso. Essa finalidade foi transfigurada ao longo da Idade Média, vinculando-a ao decoro e à moral, convenção modificada no Romantismo quando a alegoria encontrou seu ocaso. A partir da leitura proposta por Walter Benjamin, sua existência foi apreendida como recurso elucidativo do universo estético à luz do tempo social, apresentada como figura de linguagem atrelada ao contexto histórico. Adotamos neste artigo a perspectiva dialética como caminho metodológico que ilustra com maior acuidade os novos contornos assumidos pela alegoria na modernidade. À luz das ações vivenciadas pelo homem em um mundo cambiante em seus valores, ela passa a ser vislumbrada como categoria indiciária da fragmentada representação da sociedade, permitindo compreender os limites da literatura como veículo na percepção da realidade.

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Biografia do Autor

João Batista Pereira, UNILAB

Profesor Adjunto do Departamento de Letras da UNILAB

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Publicado

2013-12-11

Como Citar

Pereira, J. B. (2013). A alegoria benjaminiana e a modernidade. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (11), 272–291. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/16678

Edição

Seção

Ensaios Literários