A Escrita Cinematográfica de Mário de Andrade. Amar, Verbo Intransitivo, uma Lição de Amor à Literatura Brasileira

Autores

  • Claudio Cledson Novaes Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

Palavras-chave:

Mário de Andrade, Modernidade, Literatura, Cinema

Resumo

Analisamos alguns aspectos da reconfiguração ética e estética da narrativa literária brasileira no romance Amar, verbo intransitivo (1927), de Mário de Andrade, em comparação com as transformações do cinema moderno nacional no filme Lição de Amor (1975), dirigido por Eduardo Escorel. O objetivo é perceber Mário de Andrade como mediador de discursos das vanguardas modernas adaptados ao discurso literário nacional, como a incorporação da técnica cinematográfica neste romance neorrealista que encena as configurações locais das tensões fragmentárias da cultura burguesa. A conclusão é que este livro é de suma importância para compreendermos a estética do momento heroico do modernismo literário brasileiro, assim como para desvelar traços éticos do pensamento social de Mário de Andrade nos anos 1920; pudemos ainda concluir sobre a importância do diálogo entre a literatura modernista brasileira e o cinema moderno nacional numa das adaptações fundamentais do pós momento heroico do cinema novo nos anos 1960.

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Biografia do Autor

Claudio Cledson Novaes, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

Professor do Departamento de Letras e Artes, DLA, e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários-Progel.

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Publicado

2015-12-12

Como Citar

Novaes, C. C. (2015). A Escrita Cinematográfica de Mário de Andrade. Amar, Verbo Intransitivo, uma Lição de Amor à Literatura Brasileira. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (15), 56–67. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/24313

Edição

Seção

Artigos