Cultura e leitura: Homo zappiens, um leitor ubíquo
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-4373.2017i18p78-97Palavras-chave:
Leitura, Cultura, Homo zappiens, Leitor ubíquo, Assassin’s Creed.Resumo
Das transformações que ocorreram da cultura à cibercultura nasce um novo homem, o Homo zappiens. Neste estudo, uma pesquisa exploratória, bibliográfica e qualitativa, pretende-se compreender como a tecnologia influenciou a cultura do jovem do século XXI a partir de uma narrativa transmídia, partindo de um estudo sobre a cultura em Roger Chartier (1988; 1995) e Lucia Santaella (2003), do perfil do jovem leitor e das gerações jovens com base em Diana Oblinger e James Oblinger (2005) e Wim Veen e Ben Vrakking (2009), e dos tipos de leitor de Lucia Santaella (2004), para apresentar e analisar a franquia Assassin’s Creed. Neste estudo foi possível perceber que essas aventuras transmidiáticas são potenciais formadoras de novos leitores que buscam encontrar no universo tecnológico as aventuras que ele próprio, leitor das tecnologias e das palavras, quer imaginar e criar, contribuindo para o desenvolvimento e transformação da cultura que vive.