Nadja

um diálogo entre a psicanálise e o surrealismo

Autores

  • Ramaiana Freire Cardinali Universidade de São Paulo (USP)
  • Christian Ingo Lenz Dunker Universidade de São Paulo – USP

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i25p14-28

Palavras-chave:

Psicanálise, Surrealismo, Real, Surreal

Resumo

Este artigo traz uma leitura interdisciplinar de Nadja, romance escrito por André Breton em 1928, a partir das concepções de realidade propostas pelos surrealistas e pela psicanálise. No surrealismo, através da critica ao realismo, surge o conceito de surreal, com o qual artistas passaram a se exprimir em produções artísticas e em uma conduta particular de vida no pós-guerra. Na psicanálise, Freud foi levado a superar a dicotomia entre interno/externo, assim como entre normal/patológico, implicando, com isso, uma nova concepção de realidade, que posteriormente foi reformulada por Lacan sob o conceito de real. Esta leitura traz como decorrência a denúncia ao conformismo e a superação das falsas dicotomias, ensejando, tanto com a psicanálise quanto com o surrealismo, uma transformação na práxis do sujeito.

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Biografia do Autor

Ramaiana Freire Cardinali, Universidade de São Paulo (USP)

Instituto de Psicologia; Programa de pós-graduação de Psicologia Clínica

Christian Ingo Lenz Dunker, Universidade de São Paulo – USP

Instituto de Psicologia; Departamento de Psicologia Clínica 

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Publicado

2020-12-07

Como Citar

Cardinali, R. F., & Dunker, C. I. L. (2020). Nadja: um diálogo entre a psicanálise e o surrealismo. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (25), 14–28. https://doi.org/10.23925/1983-4373.2020i25p14-28