Concepção e diversidade do romance modernista
Uma perspectiva para o caso brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-4373.2022i29p5-20Palavras-chave:
Literatura brasileira, Romance brasileiro, Modernismo brasileiro, Realismo, Crise do romanceResumo
Identifica-se em geral o romance modernista brasileiro com uma quantidade limitada de títulos dos anos 1920, o que sugere, pelo aspecto formal, distância dos procedimentos narrativos comumente vinculados à ficção do realismo histórico. Surgem duas complicações: essa distância não se restringe a poucos romances da década de 1920, e as técnicas realistas não se dissociam da natureza do gênero. Tais complicações apontam para uma revisão do conceito de romance modernista na literatura brasileira, atenta por um lado para os vínculos entre a variedade e a permanência da narrativa realista, e a diversidade dos conteúdos modernizantes; e, por outro lado, interessada na continuidade dos processos experimentais na história do gênero. O objetivo deste ensaio, partindo da noção de “romance intensivo”, tal como a formulou Hermann Broch (1975), é contribuir para essa revisão, favorecendo outra perspectiva para o estudo do romance modernista na literatura brasileira.
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Referências
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