Violência e erotismo na escrita de Moscow, de Edyr Augusto

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Palavras-chave:

Erótica, Transgressão, Performance, Profanação

Resumo

O romance Moscow (2015), do autor paraense Edyr Augusto Proença, recebeu pouca atenção da crítica especializada até o momento. O presente artigo apresentará uma adaptação da dissertação de mestrado em que analiso a obra, com objetivo de investigar a violência no romance sob um viés erótico, a partir de sua materialização na escrita performativa da narrativa. Entende-se que a transgressão da distância estética do narrador de Moscow provoca erotismo e violência na escrita, na medida em que estabelece um efeito de continuidade e de presença, no âmbito da performance narrativa, de seu outro: o leitor. Compreendendo que o narrador afeta, com o discurso, o leitor e que essa afecção, por si só, é erótica, a concepção de erótico e violência em Bataille (2017) atua como elemento condutor do núcleo central do estudo, associado a um processo de profanação, norteado pelos estudos de Agamben (2007).

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Biografia do Autor

Giovanna Luisa Ribeiro do Nascimento, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC SP

Mestrado em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob orientação da Dra.Maria Rosa Duarte de Oliveira. Tem bacharelado em Direito pela Universidade da Amazônia (2018) e licenciatura plena em Letras - Língua Portuguesa, pela Universidade do Estado do Pará (2017). Fez parte, até 2023, do Grupo de Pesquisa "O narrador e as fronteiras do relato".  Professora de Língua Portuguesa na rede municipal de Campinas/SP.

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Publicado

2024-12-20

Como Citar

Ribeiro do Nascimento, G. L. (2024). Violência e erotismo na escrita de Moscow, de Edyr Augusto. FronteiraZ. Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados Em Literatura E Crítica Literária, (33), 26–44. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/67117