Luz, sombra, penumbra e a criação de sentidos em A erva do rato

Autores

  • Ana Carolina Roure Malta de Sá Universidade de Brasília
  • Susana Madeira Dobal Universidade de Brasília

Palavras-chave:

direção de fotografia, luz, sombra, penumbra, chiaroscuro.

Resumo

O artigo propõe uma reflexão acerca da importância do trabalho de direção de fotografia de Walter Carvalho na construção da luz, da sombra e da penumbra, como recursos que trazem camadas de sentido para a narrativa de A erva do rato, de Júlio Bressane. O filme é uma livre adaptação cinematográfica dos contos “Um esqueleto” e “A causa secreta”, ambos de Machado de Assis, e narra a história de uma estranha parceria amorosa, abalada pelo surgimento inusitado de um rato. Elementos como voyerismo, perversão e fetichismo transparecem à meia-luz ou por meio do chiaroscuro, em uma atmosfera misteriosa e obscura. Luz e sombra atuam como elementos estruturantes do filme e dialogam com referências pictóricas. 

Biografia do Autor

Ana Carolina Roure Malta de Sá, Universidade de Brasília

Ana Carolina Roure Malta de Sá é doutoranda no PPG em Comunicação, na linha Imagem, Estética e Cultura Contemporânea, na Universidade de Brasília (UnB). Possui mestrado em Comunicação Social (UnB), especialização em Filosofia da Arte (IFITEG) e graduação em Letras (PUC-GO). 

http://lattes.cnpq.br/9454520393216593

Susana Madeira Dobal, Universidade de Brasília

Susana Dobal é fotógrafa e prof. no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, na Universidade de Brasília (UnB). Fez mestrado em fotografia (ICP/NYU), doutorado em História da Arte (CUNY/GC) e pós doutorado na Université Paris 8 (2009) e na Aix-Marseille Université (AMU 2014).

http://lattes.cnpq.br/5063008053842213

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Publicado

2020-10-07

Edição

Seção

Artigos | Articles