A noção de documento e a apropriação de imagens de arquivo no documentário ensaístico contemporâneo

Autores

  • Consuelo da Luz Lins Escola de Comunicação - Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Andréa França PUC-RJ
  • Luiz Rezende NUTES/UFRJ

Palavras-chave:

document, image file, filmic essay

Resumo

A apropriação de imagens já existentes em diferentes produções audiovisuais se intensifica e se diversifica. Esse artigo retoma brevemente idéias e autores já trabalhados anteriormente para se ater mais longamente à discussão de uma noção fundamental para pensarmos a retomada de imagens de arquivo: a noção de documento, que nos permite aproximar o gesto de alguns historiadores da nova história ao modus operandi de certos ensaístas do cinema: Harun Farocki (Operários ao sair da fábrica), Susana de Sousa Dias (48) e Eryk Rocha (Rocha que voa).

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Biografia do Autor

Consuelo da Luz Lins, Escola de Comunicação - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora do Programa de Pós-Graduação da ECO/UFRJ e pesquisadora do CNPQ. Autora de O cinema de Eduardo Coutinho: televisão, cinema e vídeo (2004) e, em parceria com Cláudia Mesquita, Filmar o real: sobre o documentário brasileiro contemporâneo (2008). Cineasta, dirigiu Lectures (2005), Leituras Cariocas (2009) e Babás (2010), entre outros, exibidos e premiados e diversos festivais.

Andréa França, PUC-RJ

Professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da PUC-Rio e pesquisadora do CNPq. Autora de vários artigos sobre cinema e audiovisual, dos livros Cinema em Azul, Branco e Vermelho – a trilogia de Kieslowski (1997), de Terras e fronteiras no cinema político contemporâneo (2003) e organizadora, junto com Denilson Lopes, de Cinema, globalização e interculturalidade (2010).

Luiz Rezende, NUTES/UFRJ

Professor adjunto do NUTES/UFRJ e bolsista do programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE) da Faperj.

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Publicado

2011-07-13

Edição

Seção

Dossiê | Dossier