<b>Um passaporte húngaro, de Sandra Kogut: cinema político e intimidade</b>
Abstract
Um passaporte húngaro, da cineasta e videoartista brasileira Sandra Kogut, é um filme que utiliza diferentes tecnologias para construir uma narrativa em que a diretora está fortemente presente. Trata-se de um filme em que a esfera da vida privada está em primeiro plano, indo ao encontro de uma realidade midiática que esvazia cada vez mais a esfera pública em favor da intimidade. Contudo, diferentemente do que assistimos na televisão, o filme articula de maneira singular experiências pessoais com a história e a memória coletivas, imprimindo deslocamentos importantes tanto em relação í produção midiática quanto ao documentário clássico político e aos filmes autobiográficos mais correntes. Palavras-chave cinema, documentário, intimidade, memória, político Abstract A Hungarian Passport, a film by Sandra Kogut, a Brazilian film-maker and video artist, makes use of different technologies in order to construct a narrative in which the director is strongly present. The private life circle is quite evident in the film, conforming to a media reality that progressively does without a public context in favour of the intimate. However, different from what we see on television, this film, in such special manner, articulates personal experiences with collective history and memory, imprinting important displacements both in relation to the mediatic production and the classical political documentary as well as the more common autobiographical films. Key words cinema, documentary, intimacy, memory, politicsMetrics
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Published
2007-02-23
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Artigos | Articles
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I cede the copyrights to publication of my article to Galaxia journal and will consult the journal’s scientific editor should I decide to republish it later in a book.