Alone, I kneel; Together, we stand up: gesture and performance in uprisings

Authors

Keywords:

racism, performance, gesture, racial violence, communication and politics, uprisings

Abstract

In this essay we address racism, police violence and the recent political protests in the United States methodologically supported by the field of performance studies, that is, thinking of them as performatic events. Under this key, we analyze the murder of George Floyd and the protests that emerged in response to his death, thought here through the concept of uprising, and the gesture that with remarkable frequency was repeated by several demonstrators: the kneeling. The gesture, in this case, is the intensely performatic moment where a body exposes and creates itself and another possible sensible space, even if ephemeral, and which links each protester to a whole lineage of activists who fought and are still fighting for the end of the replay of the macabre script of racial violence.

Author Biography

Reno Beserra Almeida, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando em Comunicação no PPGCOM da Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisa relação entre arte contemporânea e política a partir do conceito de gesto. É graduado em Sistemas e Mídias Digitais pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Artes pela mesma instituição.

References

AGAMBEN, Giorgio. Meios sem fim: notas sobre a política. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

______. Por uma ontologia e uma política do gesto. In: Cadernos de leitura, n. 76. Belo Horizonte: Edições Chão da Feira, 2018. Disponível em: <https://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2018/04/cad76ok.pdf> Acesso em 20/2/2021.

ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

BALDWIN, James. Collected essays. Nova York: Literary Classics of the United States, 1998.

BRASIL, André. A performance: entre o vivido e o imaginado. In: Anais do XX Encontro da Compós. Porto Alegre: UFRGS, 2011. Acesso em: 30 de ago. de 2020.

BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.

______. Uprising. In: DIDI-HUBERMAN, Georges (org.), Uprisings. Paris: Gallimard, Jeu de Paume, 2016.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Uprising. In: DIDI-HUBERMAN, Georges (org.), Uprisings. Paris: Gallimard, Jeu de Paume, 2016.

______. Quando as imagens tocam o real. In: PÓS, Belo Horizonte, v. 2, n. 4, pp. 204-219, 2012. Acesso em: 28 de jul. de 2021.

FERREIRA da SILVA, Denise. A dívida impagável. São Paulo, 2019.

FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1999.

______. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Editora Elefante, 2019.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de Racismo Cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MARTINS, Leda Maria. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. In: Letras, Santa Maria, n. 26, pp. 63-81, 2003. Acesso em: Acesso em: 24 de out. de 2020.

______. Performances do tempo espiralar. In: Performances, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Departamento de Letras Românicas, Faculdade de Letras/UFMG, 2002.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018.

SCHECHNER, R. “O que é performance?” In: O percevejo – Revista de teatro, crítica e estética, Rio de Janeiro, v. 12, p. 25-50, 2003. Acesso em: 24 de set. de 2020.

TAYLOR, Diana. ¡Presente!: the politics of presence. Durham: Duke University Press, 2020.

_______. O arquivo e o repertório: performance e memória cultural na América Latina. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2013.

______. O trauma como performance de longa duração. In: O Percevejo Online, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 2-12, 2009. Acesso em: 28 de set. de 2020.

Published

2021-12-06

Issue

Section

Artigos | Articles