Entre relações desvendadas e afetos em disputa: a presença de Também Somos Irmãos (1949) no cinema brasileiro dos anos 1940-50

Autores/as

  • Pedro Vinicius Asterito Lapera Fundação Biblioteca Nacional

Palabras clave:

cinema, Burle, identidades étnico-raciais.

Resumen

Este artigo pretende analisar os modos pelos quais o filme Também Somos Irmãos (José Carlos Burle, 1949) apresentou seus personagens a partir das identidades étnico-raciais. Abordaremos também como os discursos sobre raça que circulavam socialmente à época foram apropriados na discussão proposta pela obra. Descrevemos resumidamente a ação do filme: dois irmãos negros criados em uma casa – cujo patriarca Requião era branco e racista – escolhem duas trajetórias contrapostas melodramaticamente. Enquanto Renato escolhe a carreira jurídica, Miro opta pela marginalidade como forma de contestação dos valores do ‘mundo dos brancos’.

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Biografía del autor/a

Pedro Vinicius Asterito Lapera, Fundação Biblioteca Nacional

Doutor em Comunicação pelo PPGCOM-UFF e pesquisador da Fundação Biblioteca Nacional (FBN-MinC)

Publicado

2015-10-13

Número

Sección

Artigos | Articles