VIDEOTRASH: o YouTube e a cultura do “spoof” na internet

Autores/as

  • Erick Felinto

Resumen

a expansão exponencial da internet como banco de dados tem favorecido a preservação e difusão de informação tradicionalmente considerada como descartável ou de pouco valor cultural. Vídeos pessoais, produções independentes, álbuns de fotografias ou trabalhos co- legiais constituem apenas alguns exemplos do tipo de material que começa a multiplicar-se no espaço da rede. Esse excesso de informação “sem importância” cria, nas palavras de david Shenk (1997), uma espécie de “datasmog”, ou “nuvem de dados”, difícil de analisar e inédita na história da humanidade, antes caracterizada essencialmente pela escassez de informação. dentre essa produção crescente, destaca-se a prática que vem sendo denominada como “spoof”, ou seja, as virtualmente infinitas variações paródicas em torno de produtos midiáticos de grande circulação, como comerciais e seriados de televisão. O objetivo deste trabalho é delinear o esboço de uma possível teoria do “lixo digital”, com base na observa- ção das características dos “spoofs” disponibilizados em websites como YouTube e em sua consideração no contexto das poéticas da cultura tecnológica contemporânea.

Cómo citar

Felinto, E. (2009). VIDEOTRASH: o YouTube e a cultura do “spoof” na internet. GALÁxIA. Revista Interdisciplinar De Comunicação E Cultura, (16). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/1911

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