Um gesto político intersticial e um histórico palimpséstico: a escrita de si em D’est e Là-bas de Chantal Akerman

Autores/as

  • Roberta Oliveira Veiga UFMG

Palabras clave:

Chantal Akerman, cinema, política, memória, Holocausto, afetos.

Resumen

Onde está o histórico e o político quando uma cineasta recusa os procedimentos de rememoração documentais como o arquivo, o testemunho e a encenação, para apenas contemplar espaços de conflito no Leste Europeu de 1993 e em Israel de 2006, sem a eles se imiscuir? Buscando responder tal questão, este artigo produz o argumento de que através da escrita de si – de uma autobiografia instituída nas lacunas da memória sobre o Holocausto – os filmes D’est e Là-bas, de Chantal Akerman, alcançam o político por uma via intersticial – aquela dos afetos e das brechas - e formula uma figura palimpséstica para a história, que não encadeia passado e presente.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Roberta Oliveira Veiga, UFMG

Doutora em Comunicação pela UFMG e professora do Programa de Pós-Gradução na mesma instituição. Editora da revista Devires: Cinema e Humanidades, integrante do comitê científico do forumdoc.bh (Festival de Cinema Etnográfico de Belo Horizonte), pesquisadora do grupo Poéticas da Experiência (UFMG). Traduziu o livro Nothing Happens: Chantal Akerman’s Hyperrealist Everyday, de Ivone Margulies.

Publicado

2019-06-15

Número

Sección

Artigos | Articles