Biopolítica de lo sano y el controvertido intento de revisión de la Guía alimentaria para la población brasileña

Autores/as

Palabras clave:

consumo de comida, biopolítica, cartografia de controversias, teoría actor-rede

Resumen

Qué comer y qué beber es algo bastante debatido hoy en día. Por un lado, tenemos a los entusiastas de la comida natural, que evitan los alimentos procesados ​​y aborrecen los ultraprocesados. Por otro lado, hay defensores de los alimentos procesados ​​y ultraprocesados ​​como parte de una dieta saludable y nutritiva. El propósito de este artículo es examinar las huellas y captar las mediaciones en busca de las asociaciones creadas por y entre los actores de la polémica que se desarrolló en septiembre de 2020, generada por una nota técnica del Ministerio de Agricultura, Ganadería y Abastecimiento ( MAPA) con la intención de dicho organismo en la revisión de la Guía Alimentaria para la Población Brasileña. También analizamos los aspectos biopolíticos que surgen en las disputas sobre la alimentación saludable. Se movilizan autores de comunicación, consumo, alimentación, biopolítica y teoría actor-red (ART), utilizando como metodología la cartografía de controversias (CC), que permite analizar los actantes, mediaciones y conflictos entre estas dos cosmovisiones en colisión.

Biografía del autor/a

Lucas de Vasconcelos Teixeira, ESPM

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo (PPGCOM-ESPM), bolsista CAPES-PROSUP. Integrante do grupo de pesquisa em Comunicação, Discursos e Biopolíticas do Consumo – BIOCON (ESPM/CNPq).

Tânia Márcia Cesar Hoff, ESPM

Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo (PPGCOM ESPM), doutora pela Universidade de São Paulo e pós doutora pela PUC-SP. Coordenadora do grupo de pesquisa em Comunicação, Discursos e Biopolíticas do Consumo – BIOCON (ESPM/CNPq).

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Publicado

2021-12-06

Número

Sección

Artigos | Articles