Masculinidades negras en las artes visuales:
Performances contemporáneas y sus narrativas de incomodidad, escape y fabulación
Palabras clave:
masculinidades negras, performance, escape, resistenciasResumen
En el debate sobre las masculinidades negras, se entiende que los hombres negros son históricamente reducidos a imágenes de control, basadas en imaginarios al servicio de la colonialidad. Sin embargo, se evidencia el surgimiento de importantes prácticas artísticas performativas en la construcción de estrategias de resignificación, buscando cuestionar el régimen racializado de representación y proponiendo nuevas formas de fabulación del cuerpo y las subjetividades del hombre negro. Este trabajo analiza cómo las performances de los artistas contemporáneos Antonio Obá y Tiago Sant’Ana buscan estrategias contranarrativas para desafiar los artefactos simbólicos representacionales. Sus obras presentan el cuerpo masculino negro inscrito como una táctica ficcional de resistencia en raza y género.
Citas
ANZALDÚA, G. Borderlands/La Frontera. The New Mestiza. Traducão: Carmen Valle. Madrid: Capitán Swing Libros S.L., 2016.
BERNARDINO-COSTA, J; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 15-24, abr. 2016.
BERNARDINO-COSTA, J. A prece de Frantz Fanon: Oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona!. Civitas - Revista de Ciências Sociais. 2016, v. 16, n. 3, pp. 504-521.
BONA, Dénètem T. A arte da fuga: dos escravos fugitivos as refugiados. [S.l.]: [s.n.], 2019.
COLEMAN, R. M. Horror Noire: Blacks in American horror films from the 1890s to present. Nova York: Routledge, 2011.
COLLINS, P. H.. Black feminist thought: Knowledge, consciousness, and the politics of empowerment. Nova York: Routledge,2002
______. Black sexual politics: African Americans, gender, and the new racism. New York: Routledge, 2004.
CONDURU, R. Arte afro-brasileira. Editora C/Arte, 2007.
______. Catálogo Negros Indícios: performance vídeo fotografia. Caixa Cultural. São Paulo, 2017.
CONNELL, R.; MESSERSCHMIDT, J. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, v. 21, n. 1, 2013, p. 241-282.
CONRADO, M.; RIBEIRO, A. A. M. Homem Negro, Negro Homem: masculinidades e feminismo negro em debate. Revista Estudos Feministas. 2017, v. 25, n. 1, pp. 73-97.
CRENSHAW, K. Demarginalizing the intersection of race and sex: A Black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory, and antiracist politics [1989]. In: Feminist legal theory. Routledge, 2018. p. 57-80.
CRUZ, T. Fenomenologia das veredas: sapatos de Arthur Bispo do Rosário, trabalho apresentado no XV Enecult, Salvador, 2019.
DIDI-HUBERMAN, G. Quando as imagens tomam posição. O olho da história, I. Belo Horizonte: editora UFMG, 2017.
ENWEZOR, O, The Body in Question: Whose Body? ‘Black Male: Representations of Masculinity in Contemporary American Art, Third Text, 9:31, pp. 67-70, 1995.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Editora da UFBA, 2008.
FERREIRA DA SILVA, D. Ler a arte como confronto. Logos, v. 27, n. 3, 2020.
FERREIRA, R. F.; CAMARGO, A. C. As relações cotidianas e a construção da identidade negra. Psicologia: Ciência e Profissão, v.31, n.2, p.374-389, 2011.
GLENN, C. L.; CUNNINGHAM, L. J. The power of black magic: The magical negro and white salvation in film. Journal of Black Studies, v. 40, n. 2, p. 135-152, 2009.
GLISSANT, É. Pela opacidade. Revista Criação & Crítica, nº 1: 53-55, 2008.
GOLDEN, T. Black Male: Representations of Masculinity in Con-temporary American Art. New York: Whitney Mus American Art, 1995.
HALL, S. Cultura e representação. PUC-Rio: Apicuri, 2016.
HARTMAN, S. Intimate History, Radical Narrative. Black Perspectives, 22, maio, 2020. Disponível em: https://www.aaihs.org/intimate-history-radical-narrative/. Acesso em 08.12.2022
hooks, b. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.
______. We Real Cool: black man and masculinity. New York: Routledge, 2004.
HUGHEY, M. W. Cinethetic racism: White redemption and black stereotypes in "Magical Negro" films. Social Problems, v. 56, n. 3, p. 543-577, 2009.
JOHNSON, E. P. Appropriating blackness: Performance and the politics of authenticity. Duke University Press, 2003.
LAWRENCE, O. Imaginando/colocando em imagens o corpo masculino negro na Jamaica pós-colonial, in (Org.) Adriano Pedrosa, Amanda Carneiro André Mesquita, Histórias Afro-Atlânticas: Antologia (pp. 539-545), Museu de Arte de São Paulo, 2018.
LEMELLE JR, A. J. Black masculinity and sexual politics. New York and London: Routledge, 2010.
LLOYD, D. Under representation: The racial regime of aesthetics. New York: Fordham University Press, 2018.
LODY, R. Moda e História: as indumentárias das mulheres de fé. São Paulo: Editora Senac, 2015.
LOURO, G. L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
LUGONES, M. Colonialidad y Género. Tabula Rasa, Bogotá , n. 9, p. 73-102, Dec. 2008.
______. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, p. 935-952, 2014.
MERCER, K, “Reading racial fetishism: the photographs of Robert Mapplethorpe”. In Ed J. Evans and S. Hall, Visual Culture: the Reader, London: Sage Pub. 1999), pp. 435-447, 1999.
MIGNOLO, W. D. Aiesthesis decolonial. Calle 14: Revista de investigación en el campo del arte, v. 4, n. 4, p. 10-25, 2010.
MOTEN, F; HARNEY, S. Pretitude e governança. In: RIBEIRO, F. (org.). Atos de fala. Rio de Janeiro: Telemar, p. 27-33, 2016.
NOGUEIRA, S. Intolerância religiosa. São Paulo: Pólen Produção Editorial LTDA, 2020.
NYONG’O, T. Afro-Fabulations: The Queer Drama of Black Life. New York UP, 2018.
RIBEIRO, D. Lugar de fala. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.
RIBEIRO, M. “Eu decido se 'cês vão lidar com king ou se vão lidar com kong” homens pretos, masculinidades negras e imagens de controle na sociedade brasileira. Humanidades & Inovação, v. 7, n. 25, p. 117-134, 2020.
______. O negro-lugar do homem preto brasileiro–episódios de racismo cotidiano em AmarElo (2019). Crítica Histórica, v. 11, n. 22, p. 131-152, 2020.
ROLNIK, S. Desentranhando futuros. ComCiência, n. 99, p. 0-0, 2008.
SANTOS, R. S. Atos da Transfiguração: Mobilizando memórias da População Negra através da performance de Antonio Obá. Ephemera-Revista do Programa em Pós Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto, v. 3, n. 6, p. 73-93, 2020.
SCHWARCZ, M. L. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das letras, 2015.
______. Com açúcar e sem afeto, 2018. Disponível em: <https://www.simonecadinelli. com/critica-lilia-schwarcz>. Acesso em: 5 de setembro de 2022.
SILVA, R. L.; NGUZ'TALA, T. Capoeira angola: imaginário, corpo e mito. Anais do IV Congresso Internacional de Pedagogia Social, p. 1-11, 2012.
SMYTHE-JOHNSON, N. Amplifying syncretism: Antonio Obá’s dialectical conception of Brazil. MODOS: Journal of Art History, Campinas, SP, v. 6, n. 1, p.584–602, 2022.
SUMMERS, M. Manliness anda Its Discontents: The black middle class and the transformation of masculinity 1900-1930. The University of North Carolina Press, 2004.
SODRÉ, M. Claros e escuros: identidade, povo e mídia no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
TAYLOR, D. O arquivo e o repertório – performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
TLOSTANOVA, M. La aesthesis trans-moderna en la zona fronteriza eurasiática y el anti-sublime decolonial”. Calle14: revista de investigación en el campo del arte, v.5, n.6, pp. 10-31, 2011.
VAN DER VLIES, A. Art as archive: Queer activism and contemporary South African visual cultures. Kunapipi, v. 34, n. 1, p. 10, 2012.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Galáxia. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Cedo a la revista Galaxia los derechos de autor para la publicación de mi artículo y consultaré al editor científico de la revista caso quiera republicarlo más adelante en un libro.