O Self Reencantado: notas sobre Santo Forte e Estamira

Autores/as

  • Beatriz Jaguaribe UFRJ

Palabras clave:

self, reencantamento, Santo Forte, Estamira

Resumen

Este ensaio examina as representações do self em dois documentários: Santo Forte (1999), de Eduardo Coutinho, e Estamira (2004), de Marcos Prado. Em ambos, as crenças religiosas e místicas dos personagens entrevistados revelam múltiplas formas de subjetividade que expressam a justaposição entre modernidades desencantadas e reencantadas na cidade contemporânea. Ao registrarem as crenças, experiências e visões místicas dos entrevistados, os diretores de cada filme forjaram pactos de reciprocidade com seus personagens. Em Santo Forte esse pacto é traçado pela técnica de entrevista pautada pela escuta empática do diretor. O registro realista da câmera potencializa a fala dos entrevistados, mas não oferece visões do mundo reencantado proveniente da crença dos personagens. Já em Estamira, os conteúdos visionários e apocalípticos de sua fala são também reforçados pelas imagens poéticas combinadas às sequências realistas documentais.

Biografía del autor/a

Beatriz Jaguaribe, UFRJ

Departamento Fundamentos da Comunicação. ECO- UFRJ.

Publicado

2011-11-15

Cómo citar

Jaguaribe, B. (2011). O Self Reencantado: notas sobre Santo Forte e Estamira. GALÁxIA. Revista Interdisciplinar De Comunicação E Cultura, (22). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/6330

Número

Sección

Artigos | Articles