“Só é fracassado quem quer”: a subjetividade loser na literatura de autoajuda

Autores

  • Mayka Castellano UFRJ

Palavras-chave:

autoajuda, análise de discurso, fracasso, fracassado

Resumo

Neste artigo, a partir da análise do livro Só é fracassado quem quer, exemplar da literatura de autoajuda escrito por Thomas Morgan e publicado no Brasil em 1989, proponho a problematização da recente incorporação no país do discurso desabonador a respeito do fracasso, situação entendida não como resultado de um contexto social específico, mas como inadequação individual. Para isso, parto da abordagem sobre uma figura marcante da cultura norte-americana: o loser, presente em diversos produtos culturais daquele país, e que, no Brasil, aparece traduzido pelo termo fracassado. O fracassado, nesse sentido, simboliza aquele que não prosperou em um pretenso mundo de oportunidades difundido pelo imaginário do sucesso da autoajuda contemporânea.

Biografia do Autor

Mayka Castellano, UFRJ

Pós-Doutoranda no PPGCOM da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ) na linha Mídia e Mediações Socioculturais. Doutora em Comunicação e Cultura pela mesma instituição.

Downloads

Publicado

2015-05-12

Como Citar

Castellano, M. (2015). “Só é fracassado quem quer”: a subjetividade loser na literatura de autoajuda. GALÁxIA. Revista Interdisciplinar De Comunicação E Cultura, (29). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/20233

Edição

Seção

Artigos | Articles