O Twitter como ferramenta de campanha negativa não oficial: uma análise da campanha eleitoral para a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2016

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Palavras-chave:

comunicação política, Twitter, campanha negativa, análise de redes sociais

Resumo

Analisar a adoção da estratégia de campanha negativa não oficial no Twitter na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 2016 é o objetivo deste artigo. Esse fenômeno, caracterizado pela promoção de ataques em períodos eleitorais por grupos independentes das coligações oficiais, é pouco estudado na literatura brasileira. A fim de ajudar a preencher essa lacuna, analisam-se as mensagens postadas no microblog durante o segundo turno do aludido pleito por eleitores e redes de apoio e ataque aos principais candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL). A metodologia usa técnicas de análise de conteúdo, análise de redes sociais e análise estatística de um corpus inicial de 530 mil tweets coletados por meio da Twitter Search API, resultando em uma amostra final de 11.407 postagens classificadas como negativas. Entre as conclusões é possível afirmar que os principais agentes de campanha negativa não oficial no Twitter apresentam funções e perfis distintos, podendo ser divididos
entre os influenciadores e os disseminadores de publicações de ataque.

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Biografia do Autor

Ícaro Joathan, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense

Marcelo Alves, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2020-03-24

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Artigos | Articles