Impasses e potencialidades de um filme assintagmático
Mots-clés :
cinema experimental, sobreimpressão, Pierre Clémenti, Maio de 68Résumé
Este artigo busca propor uma reflexão sobre o que é aqui chamado de filme assintagmático, tomando como contexto a produção cinematográfica em torno de Maio de 68. O objeto contemplado por este estudo de caso é o curta-metragem La révolution n’est qu’un début. Continuouns le combat (1968), de Pierre Clémenti. Para esta análise e para a compreensão do que se propõe conceitualmente, leva-se em consideração a emergência de um “estado selvagem” através da sobreimpressão imagética, como propõe Noguez (2010), e de um tempo subjetivo dela advinda, como prevê Clerget (2001). A formulação está em oposição ao estabelecido por Metz (2010) como sintagma no cinema.
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