Outra via para interrogar as práticas jornalísticas
Mots-clés :
funcionalismo, teoria da prática, jornalistas, controles discursivos, resistênciaRésumé
Parte-se de três vertentes de estudo da prática: 1. Funcionalismo, onde se situam os estudos das rotinas jornalísticas, que contribuíram para uma visão dos atos repetitivos da prática; 2. Teoria da prática que, no final da década de 1970 e início dos anos 80, devolveu o ator ao processo social); e 3. Teoria da prática jornalística, que, mais recentemente, reúne e desenvolve quatro elementos: a prática, o desempenho/performance, o ambiente, a ordem e a mudança. Para avançar, propõe-se centralizar o eixo da investigação na escuta dos sujeitos da produção, mais pontualmente, em como estes são afetados pelo funcionamento das relações de poder. O assujeitamento e as ações de resistência, descritos em entrevistas, encontram ressonância epistemológica no pensamento e nas práticas de Michel Foucault como jornalista. Nestes termos, interrogar o funcionamento da prática jornalística supõe uma analítica da ação dos sujeitos, levando em conta os seguintes elementos: a prática, a consciência discursiva dos agentes, os procedimentos de controle discursivo, a resistência e a crítica das práticas jornalísticas.
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