Discurso de ódio nas redes sociais digitais: tipos e formas de intolerância na página oficial de Jair Bolsonaro no Facebook

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Mots-clés :

discurso de ódio, Jair Bolsonaro, redes sociais digitais, Facebook.

Résumé

Este artigo analisa os tipos e formas de discurso de ódio presentes na fanpage do político Jair Bolsonaro, entre os anos de 2013 e 2016 — período em que o parlamentar manifestava interesse em concorrer à presidência em 2018. Os procedimentos metodológicos envolvem uma articulação entre Mineração de Dados, Estatística e Análise do Conteúdo (AC) de 3.819.909 comentários. A extração dos dados foi realizada pelo Netvizz e um software foi desenvolvido exclusivamente para a mineração textual. A AC verificou os tipos de discursos de ódio presentes na página e a forma como os interagentes manifestaram a intolerância. Os resultados mostraram o ódio político-partidário como o mais recorrente, seguido pelo discurso sexista, LGBTfóbico e xenofóbico. As formas de manifestação mais recorrentes foram insultos e xingamentos, estereótipos e generalizações, sentimento de superioridade e ameaças.

Bibliographies de l'auteur-e

Luiz Rogério Lopes Silva, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Gestão da Informação pela Universidade Federal do Paraná com Bolsa CAPES. Professor do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL. Membro do Grupo de Pesquisa em Ciência, Informação e Tecnologia (GP-CIT). Membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação e Participação Política - COMPA. Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital - INCT.DD. Mestre em Comunicação, Política e Atores Coletivos na Universidade Federal do Paraná com Bolsa CAPES. MBA em Gestão e Produção em Rádio e TV (2012-2013) Especialista em Enologia e Vitivinicultura pela Universidade Tuiuti do Parará (2014-2015) Graduado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela Universidade Tuiuti do Paraná (2008-2011).

Rafael Cardoso Sampaio, Universidade Federal do Paraná


Professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor do Programa de Pós-graduação em Ciência Política (UFPR) e do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social (UFPR). Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política (Compolítica). Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT-DD). Colíder do grupo de Pesquisa Comunicação e Participação Política (COMPA). Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA. Já atuou como consultor do Banco Mundial, Bertelsmann Foundation (Alemanha), Adam Smith International (Reino Unido) e já foi assessor de pesquisas do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), Labhacker (Câmara dos Deputados) e W3C Brasil e Centro de Estudos sobre Tecnologias Web. Atualmente, realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem experiência nas áreas de Comunicação Política e Democracia Digital com ênfase em campanhas digitais, e-participação, deliberação e conversações on-line, governo aberto e orçamentos participativos digitais.

Rodrigo Eduardo Botelho-Francisco, Universidade Federal do Paraná


Pesquisador vinculado aos programas de pós-graduação em Comunicação e em Gestão da Informação; e docente do Departamento de Ciência e Gestão da Informação da Universidade Federal do Paraná - UFPR. Doutor e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP; com pós-doutorado na Universidad Complutense de Madrid e na Universitat Autònoma de Barcelona. É especialista em Computação - na área de Desenvolvimento de Software para Web - e em Gestão Pública pela UFSCar; e bacharel em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo - pela Unesp. Pesquisador na Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo e Tecnologias Digitais, vinculada à Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, SBPJor; e no Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) Escola do Futuro, da USP. É criador do Sistema de Apoio à Comunicação Integrada (SACI), um software livre de gestão convergente e colaborativa de produção midiática registrado junto ao INPI. Atua nas áreas de Comunicação Organizacional, Jornalismo Digital, Jornalismo Especializado, Computação e Novas Tecnologias, com ênfase em temas como tecnologia de informação e comunicação, interatividade, Internet, desenvolvimento de software, software livre, Jornalismo Digital, inclusão digital e literacias digitais

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Publié-e

2021-07-06

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