Repensar a comunicação com Raymond Williams: estrutura de sentimento, tecnocultura e paisagens afetivas

Autores

Palavras-chave:

estrutura de sentimento, paisagens afetivas, tecnocultura, materialismo cultural

Resumo

Neste texto, indicamos a importância da hipótese cultural de estrutura de sentimento, de Raymond Williams, para as discussões e análises que tomam a noção de historicidade como decisiva para as reflexões em torno das práticas comunicativas e culturais. Partimos do reconhecimento de que tal noção permite levar em consideração distintas temporalidades que marcam todo processo social e oferece elementos para pensar metodologicamente o trabalho com textos/textualidades e formas da comunicação, em articulação com a dimensão política que deve marcar essa iniciativa. Elegemos, em nosso percurso, três entradas temáticas para refletirmos a partir, com e para além de Williams: 1) o gesto epistemológico em torno da noção de estrutura de sentimento; 2) a apreensão das determinações e determinismos tecnológicos; 3) sua contribuição para compreendermos os engajamentos identitários, em articulação com paisagens afetivas, aspectos decisivos para se pensar o contemporâneo.

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Biografia do Autor

Itania Maria Mota Gomes, Universidade Federal da Bahia

Professora Titular da Universidade Federal da Bahia, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas e bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq. Doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (2000). Coordena o Centro de Pesquisa em Estudos Culturais e Transformações na Comunicação (http://tracc-ufba.com.br/ ).

Elton Antunes, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor associado da Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisador permanente do PPGCOM/UFMG, bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (2007). Integra o Grupo de pesquisa em historicidades das formas comunicacionais (ex-press) e é pesquisador associado ao Núcleo de Estudos Tramas Comunicacionais: Narrativa e Experiência, ambos da UFMG.

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Publicado

2019-08-18

Edição

Seção

Dossiê | Dossier