A co-construção dos sentidos nas aulas de leitura: o pensar alto em grupo como instrumento dialógico

Dimas Henrique Pereira de Oliveira Silva; Dalve Oliveira Batista-Santos; Michele Lima Nascimento

doi:10.23925/2237-759X2023V54e65393

Autores

Dimas Henrique Pereira de Oliveira Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-7798-3525
Dalve Oliveira Batista-Santos Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-9133-3446
Michele Lima Nascimento Universidade Federal do Tocantins https://orcid.org/0000-0002-7883-3016

DOI:

https://doi.org/10.23925/2237-759X2023V54e65393

Palavras-chave:

leitura, pensar alto em grupo, interacionismo social, co-construção

Resumo

O objetivo do presente estudo foi investigar como se dá o processo de co-construção (PONTECORVO, 2005) dos sentidos, em uma aula que utilizou a prática de leitura compartilhada do Pensar Alto em Grupo (PAG) (ZANOTTO, 2014). As vivências analisadas aconteceram em um curso de extensão universitária, modalidade remota. A pesquisa insere-se no paradigma qualitativo-interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2006), e na perspectiva Indisciplinar de Linguística Aplicada (MOITA-LOPES, 2006). Os resultados indicaram que a co-construção por retomada e a co-construção de cooperação na complementação da asserção são conceitos relevantes para explicar dinâmicas ocorridas em aulas que utilizam práticas de leituras como o PAG.

Biografia do Autor

Dimas Henrique Pereira de Oliveira Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorando em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).Mestre em Letras pelo PPG-Letras da Universidade Federal do Tocantins (UFT), graduado em Letras: Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas pela mesma instituição. Foi bolsista por dois anos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), sediado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É pesquisador do grupo de pesquisa Práticas de Linguagens - PLES (UFT), na linha de pesquisa Práticas de linguagem: leitura; escrita; análise linguística, no Grupo de Estudos da Indeterminação e da Metáfora (GEIM), na linha de pesquisa Linguística Aplicada: Texto, Discurso e História da PUC/SP. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Práticas de letramento e ensino; Letramento Acadêmico: Leitura e escrita na Universidade e Gêneros Textuais.

Dalve Oliveira Batista-Santos, Universidade Federal do Tocantins

Doutora e mestra em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora Adjunta III na Universidade Federal do Tocantins - UFT, atuando na graduação em Letras - Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas e no Programa de Mestrado em Letras (PPGLetras), no Câmpus de Porto Nacional. Faz parte do Banco de Avaliadores do Sinaes (BASIs), como Avaliadora Institucional. É membro do grupo de pesquisa Práticas de Linguagens - PLES, nas linhas de pesquisa Escrita Acadêmica na Formação do Professor e Práticas de linguagem: leitura; escrita; análise linguística e, no Grupo de Estudos da Indeterminação e da Metáfora (GEIM), na linha de pesquisa Linguagem e Educação da PUC/SP. Licenciada em Letras - Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas. Especialista em Ensino da Língua Portuguesa e Literaturas. Atua nas seguintes áreas: 1) Gêneros textuais e ensino de língua materna; 2) Práticas de letramento e ensino; 3) Letramento Acadêmico: Leitura e escrita na Universidade; 4) Formação do professor de Língua Portuguesa.

Michele Lima Nascimento, Universidade Federal do Tocantins

Mestre em Letras pelo PPG-Letras da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Graduada em Letras: Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas pela mesma instituição. Foi bolsista por dois anos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), sediado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atuou como monitora no Programa de Apoio ao Discente Ingressante (PADI), no qual tem por objetivo auxiliar os estudantes ingressantes que estejam matriculados no 1 e/ou 2 período(s) e àqueles reprovados nas disciplinas básicas curriculares. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada.

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