Velocidade de fala no falar Mineiro
análise de dados do AMPER
Mots-clés :
variação prosódica, AMPER-Por, falar mineiro, velocidade de fala, duraçãoRésumé
Esta pesquisa investigou diferenças prosódicas de duração entre falares mineiros (Minas Gerais, Brasil) de Montes Claros e Belo Horizonte. Estudos anteriores mostraram que em Montes Claros a velocidade de fala é menor do que na cidade de Belo Horizonte (ANTUNES; BODOLAY, 2019). Neste estudo, o corpus – frases declarativas e interrogativas totais do corpus AMPER-Por – constou de 384 enunciados e foram medidos valores de: i) duração de cada sílaba; ii) duração do enunciado; iii) taxa de articulação (sílabas pronunciadas por segundo). Os dados de Montes Claros mostraram duração mais longa em algumas sílabas e taxa de articulação mais baixa, comparada à fala belo-horizontina.
Références
ANTUNES, L. B. Análise prosódica de sentenças declarativas e interrogativas do dialeto mineiro (Brasil) com diferentes Sintagmas Nominais (SN's) na posição de sujeito. Revista Internacional de Linguistica Iberoamericana, vol. IX, n. 17, 2011, pp. 141-156.
ANTUNES L.; BODOLAY, A. “Variação prosódica mineira no âmbito do projeto AMPER-POR”. Comunicação oral apresentada no Congresso Internacional em Variação Linguística nas Línguas Românicas. Universidade de Aveiro, Centro de Línguas, Literaturas e Culturas, 2-4 de maio 2018.
ANTUNES L.; BODOLAY, A. Variação Prosódica Mineira no âmbito do Projeto AMPER-POR. Revista Intercâmbio, v. 39, 2019, pp. 162-179.
ANTUNES, L. B.; MOURA, L. Estudos da variação prosódica em Minas Gerais por meio do projeto AMPER. In: Colóquio Internacional de Geoprosódia do Português e do Galego. Universidade de Aveiro. Centro de Línguas, Literaturas e Culturas, junho de 2015. (Pôster apresentado).
BARBOSA, P. Prosódia. São Paulo: Parábola Editorial, 2018.
BARBOSA, P.; MADUREIRA, S. Manual de fonética acústica experimental. São Paulo: Cortez, 2015.
BOERSMA, P.; WEENINK, D. Praat: doing phonetics by computer. Software. [s. d.]. Disponível em www.praat.org. Acesso em jan. 2022.
COELHO, I. L. et al. Sociolinguística. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2010.
CONTINI, M. et al. Un projet d’Atlas Multimédia Prosodique de l’Espace Roman. Proceedings of the 2nd Speech Prosody. Aix-en-Provence, 2002. Disponível em: http://sprosig.org/sp2002/pdf/contini-etal.pdf. Acesso em 05 fev. 2022.
CONTINI, M.; ROMANO, A.; LAI, J. P. L’Atlas Multimédia Prosodique de l’Espace Roman: un outil pour l’étude de la variation géo-prosodique. 20 Jahre digitale Sprachgeographie. Berlim, 2 e 3 de nov. 2012. Slides da apresentação oral. Disponível em: https://www2.hu-berlin.de/vivaldi/tagung/folien/berlin_romano_AMPER_2012.pdf . Acesso em 08 fev. 2022.
CRISTÓFARO-SILVA, T. et al. Fonética Acústica: os sons do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2019.
CRYSTAL, D. Prosodic Systems and Intonation in English. Cambridge: Cambridge University Press, 1969.
CUNHA, C. Entoação regional do português do Brasil. Tese (Doutorado em Língua Portuguesa). Rio de Janeiro: UFRJ, 2000.
GROSJEAN F.; DESCHAMPS A. Analyse contrastive des variables temporelles de l'anglais et du français: vitesse de parole et variable composantes: phénomènes d'hesitation. Phonetica, v. 31, n. 3-4, 1975, pp. 144-84.
HIRST, D.; DI CRISTO, A. Intonation Systems. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
ISQUERDO, A. N. De Nascentes ao ALiB: a propósito da definição da rede de pontos em pesquisas geolinguísticas no Brasil. In: Atas do II Encontro do Grupo de Estudos da Linguagem do Centro-Oeste. Brasília, vol. II, fevereiro de 2004, pp. 390-398.
MORAES, J. A Entoação Modal Brasileira: Fonética e Fonologia. In: Cadernos de Estudos Lingüísticos. Campinas: IEL- Unicamp, n. 25, 1993, pp. 25-66.
MORAES, J. Intonation in Brazilian Portuguese. In: HIRST, D.; DI CRISTO, A. Intonation Systems. Cambridge: Cambridge University Press, 1998, pp. 179-194.
NUNES, V. Desvozeamentos e reduções vocálicas como pistas da variação prosódica na fala dos catarinenses. In: MOUTINHO, L.; COIMBRA, R.; REI, E. Estudos em variação geoprosódica. Aveiro: Universidade de Aveiro Editora, 2015, pp. 231-247. (E-book).
PEREIRA, T. A duração da vogal pretônica em nativos de Macuco (MG): Uma análise das modificações micro-prosódicas ocorridas na fala de informantes afastados de sua terra natal. Revista Gatilho. Juiz de Fora, v. 10, 2010. Ver em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/gatilho/article/view/26940/18622. Acesso em 27 jan. 2022.
REIS, C.; ANTUNES, L.; PINHA, V. Prosódia de declarativas e interrogativas totais no falar marianense e belorizontino no âmbito do Projeto AMPER. Em: Anais do III Colóquio Brasileiro de Prosódia da Fala. Belo Horizonte, 2011.
REIS, C. L’Interaction Entre l’Accent, l’Intonation et le Rythme en Portugais Brésilien. Thèse de Doctorat. Aix-en-Provence: Université de Provence, 1995.
SILVA, J. C. B. da. Caracterização prosódica dos falares brasileiros: as orações interrogativas totais. 171f. Dissertação (Mestrado em Letras Vernáculas). Rio de Janeiro: UFRJ, 2011.
SILVESTRE, A. P. dos S. A entoação regional dos enunciados assertivos nos falares das Capitais brasileiras. 115f. Dissertação (Mestrado em Língua Portuguesa). Rio de Janeiro: UFRJ, 2012.
WEINREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. Fundamentos Empíricos para uma Teoria da Mudança Linguística. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2006 [1968].
ZÁGARI, M. R. L. Os falares mineiros: esboço de um Atlas Lingüístico de Minas Gerais. In: AGUILERA, V. A geolingüística no Brasil: trilhas seguidas, caminhos a percorrer. Londrina: Ed. UEL, 2005.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Leandra Batista Antunes, Adriana Nascimento Bobolay 2022
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .