INTELIGÊNCIA LIBIDINAL: CINEMA E LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.23925/2175-7291.2018v10i2p61-73Palavras-chave:
literatura de ficção, cinema, inteligência libidinalResumo
A proposta desta comunicação é apontar as relações entre cinema, psicanálise e literatura partindo da análise de dois filmes:Blade Runner e Inteligência Artificial. O enlace se dá com a literatura de ficção de Philip K. Dick com Do androids dream of eletric sheep? e de Brian Aldiss com Supertoys last all summer long and other stories. Para estudo, a psicanálise de Freud com A interpretação dos sonhos e de Lacan com estudos acerca do desejo. Para análise, a literatura de ficção científica de Carl Freedman em Critical theory and science fiction. Apontamos para os sintomas da cultura contemporânea divisados em Lucia Santaella, O corpo como sintoma da cultura, e Yuval Harari com Sapiene Homo deusque investigam também o desejo humano para a deificação, a felicidade e a imortalidade. Exatamente o que as obras e filmes aqui apresentados mostrarão: o ser humano fabrica bonecos semelhantes a si mesmo na busca de eternizar sua imagem como os replicantes ou como a inocência do menino robô de Inteligência Artificial. Ao fim e ao cabo, a busca do desejo. Do desejo de ao menos continuar sonhando.
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