Na contramão da narrativa oficial: vozes dos familiares das vítimas dos Crimes de Maio de 2006

Autores

  • Raiane Assumpção Universidade Federal de São Paulo
  • Valéria de Oliveira Silva Universidade Federal de São Paulo
  • Aline Rocco Gomes Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/ls.v22i41.46688

Palavras-chave:

Violência de Estado, Crimes de Maio, Mães de Maio, construção do conhecimento

Resumo

Este artigo resulta da pesquisa Violência de Estado no Brasil: um estudo dos crimes de maio de 2006 na perspectiva da antropologia forense e da Justiça de Transição, que envolveu pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo e do Movimento Mães de Maio, em parceria com a Universidade de Oxford. Na contramão da cultura de impunidade no Brasil, responsável pelas violações dos direitos humanos, a investigação se concentrou na análise de sessenta casos (dentre os mais de quinhentos no estado de São Paulo) de jovens executados pela polícia militar na Região Metropolitana da Baixada Santista, entre os dias 12 e 20 de maio de 2006. Aqui apresentamos as narrativas dos familiares das vítimas, as vozes dissonantes daqueles dias de dor.

Biografia do Autor

Raiane Assumpção, Universidade Federal de São Paulo

Doutora em Sociologia pela Unesp-Araraquara. Docente do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Políticas Sociais da Unifesp-BS, Santos-SP, Brasil; pesquisadora do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF) da Unifesp, São Paulo-SP, Brasil.

Valéria de Oliveira Silva, Universidade Federal de São Paulo

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Políticas Sociais da Unifesp-BS, Santos-SP, Brasil; pesquisadora do CAAF da Unifesp.

Aline Rocco Gomes, Universidade Federal de São Paulo

Assistente Social pela Unifesp; pesquisadora do CAAF da Unifesp, São Paulo-SP, Brasil.

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Publicado

2020-01-02

Como Citar

Assumpção, R., Silva, V. de O., & Gomes, A. R. (2020). Na contramão da narrativa oficial: vozes dos familiares das vítimas dos Crimes de Maio de 2006. Lutas Sociais, 22(41), 334–349. https://doi.org/10.23925/ls.v22i41.46688